A Federação Nacional dos Médicos participou no dia 15 de janeiro, numa audição no Grupo de Trabalho da Comissão de Saúde da Assembleia da República, dedicada ao acompanhamento do Plano de Emergência e Transformação de Saúde.
Nesta sessão, a FNAM fez um balanço crítico do plano, revelou as objeções do Ministério da Saúde no processo negocial com os médicos e apresentou as suas propostas para atrair e reter profissionais no Serviço Nacional de Saúde.
Em comunicado detalhado, a FNAM esclareceu que as medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde para os médicos são insuficientes, revelando que o aumento salarial médio prometido é de apenas 3,6% ao longo de três anos, até 2027, excluindo as atualizações gerais previstas para a Administração Pública. “Este incremento é insuficiente para compensar a perda de 20% do poder de compra sofrida pelos médicos na última década” referiu esta estrutura sindical.