O Bloco de Esquerda quer saber se o Governo tem conhecimento da destruição de cinco charcos temporários no Vale da Figueira, concelho de Odemira.
Para os bloquistas a questão que se coloca “como explica o Governo que depois de todo o conhecimento adquirido através do Projeto LIFE sobre os charcos temporários mediterrânicos e o dinheiro público investido na preservação destes redutos de biodiversidade, mais cinco charcos tenham sido terraplenados e completamente destruídos pela instalação de estufas”.
Para o Bloco de Esquerda impõe-se saber que vai o Ministério de Ambiente fazer e perguntam “se vai tomar medidas para conter o avanço destruidor da agricultura intensiva no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e na ZEC da Costa Sudoeste. Se sim, quer saber, ainda, o BE quais e quando e se não a que se deve este desconhecimento”.
As questões sobre o ambiente não ficam por aqui, o documento enviado a Matos Fernandes refere “se o Governo sabe dos 133 charcos temporários mediterrânicos identificados pelo projeto LIFE na ZEC da Costa Sudoeste, quantos ainda persistem e qual é o seu estado de conservação”.
O Bloco de Esquerda quer saber que medidas vai o Governo tomar medidas para recuperar os charcos temporários mediterrânicos da ZEC da Costa Sudoeste e quais. Se considera o Governo que a monitorização e as medidas de gestão para o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e ZEC da Costa Sudoeste são adequadas e porquê”.
Por fim é questionado “se o Ministério do Ambiente apoia os agricultores que pretendem preservar os charcos temporários, não contabilizando, nas candidaturas a apoios ou para pagamentos de água de rega, a área ocupado por estes habitats e se considera que a agricultura intensiva e a instalação de estufas se coadunam com a necessária preservação do património natural do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e na ZEC da Costa Sudoeste”.