Nos dias 29 e 30 de junho, o Castelo de Beja recebe o evento “Castelos e Fortalezas de Fronteira do Alentejo – Raiya Viva!
A realização do Evento será em seis locais históricos do Alentejo, este ano de 2024 – Castelo de Vide, Ouguela, Beja, Arronches, Terena e Noudar, aos fins-de-semana entre Abril e Novembro.
Com o propósito de fazer do Património, material e imaterial, um instrumento de desenvolvimento do Interior, a Historicalia CRL leva a cabo o Projeto do Evento dos “Castelos e Fortalezas de Fronteira do Alentejo – Raia Viva!” – inserido no programa “Portugal Events” do Turismo de Portugal.
Em Beja, “No tempo da revolução 1383-85 / Tratado de Windsor – Rota do Condestável e Dinastia de Avis” é o tema proposto.
Só nos inícios da década de 1230 é que Beja, em conjunto com Moura, Serpa e Aljustrel, é definitivamente integrada no reino de Portugal.
Em 1253, D. Afonso III procedeu a uma restauração dos muros de Beja, continuando no reinado de D. Dinis.
Em 1310 dá-se inicio à edificação da torre de menagem de Beja. Com quase quarenta metros de altura e toda feita em mármore, sendo dos mais bem preservados exemplares de arquitetura militar do estilo gótico em Portugal.
Durante a Revolução de 1383-1385, Beja e o seu castelo tomaram o partido de D. João, Mestre de Avis (futuro rei D. João I).
O castelo de Beja foi alvo de modernizações no contexto da Guerra da Restauração (1640-1668) com a adição de baluartes, em 1644.
Em 1808, durante 1ª Invasão Francesa (1807-08), a cidade ofereceu forte resistência às tropas francesas do general Jean-Andoche Junot.
Vários anos depois, as Guerras Liberais (1832-1834) trouxeram novas vítimas entre a população local.
A partir do Decreto de 16 de junho de 1910, o Castelo de Beja passou a ser classificado como Monumento Nacional.
