Há novos sinais de trânsito nas nossas estradas. Segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, trata-se da primeira “grande revisão do Regulamento de Sinalização do Trânsito, que visa o aperfeiçoamento e a atualização rodoviária em conformidade com o código da Estrada e em alinhamento com os objetivos do PENSE 2020- Plano Estratégico de Segurança Rodoviária”.
As alterações agora introduzidas, passam a contar com o Sinalde zona residencial ou de coexistência, que indica a entrada numa zona de coexistência, concebida para a utilização partilhada por peões e veículos, onde vigoram regras especiais de trânsito. Surgiram ainda novos sinais de informação, sinais de indicação geográfica, turística, cultural e ecológica, assim a representação gráfica dos sinais dos condutores, dos agentes reguladores do trânsito e dos sinais luminosos” destaca a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Muitos de vós que estão em casa já devem ter dito a alguém ou pensado na quantidade de alimentos/ refeições que têm consumido nestes dias. É realmente uma situação que acontece quando estamos confinados repetidamente a um mesmo espaço o que nos leva a adquirir e/ ou fomentar hábitos de forma a combater o aborrecimento e outros sentimentos. E um desses hábitos é… comer.
Assim, apresentam-se as melhores escolhas alimentares de entre os vários grupos da Roda dos Alimentos:
Cereais e derivados e tubérculos
Cereais de pequeno-almoço – preferencialmente os flocos de aveia ou outros cereais simples.
Pão – de preferência de padaria. Se tiver espaço no congelador poderá congelar em metades.
Hortícolas e fruta
Deve ser dada preferência aos que apresentam uma maior durabilidade.
Outros hortícolas e/ ou frutas que tenham uma menor durabilidade poderão ser comprados em menores quantidades.
Do grupo da carne, pescado e ovos
Ovos
Conservas de pescado – atum, sardinhas, cavala
Pescado fresco/ congelado – caso tenha espaço pode optar por uma maior quantidade de pescado congelado.
Carne fresca/ congelada – quanto à carne, a mesma sugestão que demos no pescado.
Atenção, que os produtos frescos deverão ser consumidos 2 a 3 dias após a compra. Caso não os consuma dentro deste prazo, poderá cozinha-los de modo a prolongar a sua durabilidade.
De entre as leguminosas pode aptar tanto em conservas como pelas secas. (feijão, grão, ervilhas, lentilhas…). as leguminosas secas têm a grande vantagem de com pouco ficar com muito. (falamos de quantidade)
Para o grupo dos lacticínios,
Leite simples – Caso as crianças gostem de leite com chocolate, poderá comprar cacau e adicionar 1 c.(café) de cacau.
Iogurtes – avaliar capacidade de armazenamento no frigorífico. Optar pelos mais simples naturais e/ou aromas, líquidos ou sólidos.
Água – sabemos que muitas pessoas não gostam da água da torneira, mas a água da rede pública é adequada para consumo e, por isso, pode ser um produto a economizar quando fizer as suas compras.
Frutos oleaginosos ou frutos gordos (nozes, amêndoas, avelãs) – poderão entrar na nossa alimentação duas a três vezes por semana.
Outros produtos alimentares
Café e descafeinado e infusões – lembre-se que não pode sair à rua e os cafés estão fechados.
Alimentos que sirvam de tempero – tomate em lata.
Compotas e/ ou marmelada – pode apetecer-lhe “alguma coisa doce” e esta é uma hipótese.
O presidente da Federação das Associações de Bombeiros do Distrito de Beja considera que que os bombeiros “estão expostos a uma situação de muita pressão, pois a parte psicológica mexe com toda a gente, quanto mais com quem está na linha da frente no combate à Covid-19” desabafa.
Domingos Fabela diz que “não era nada demais se fosse criada uma linha de apoio psicológico, não só para os bombeiros, pois todos os dias ouvimos outros profissionais a reclamarem o mesmo”. Para este responsável, ”perante uma situação desta gravidade, que obriga a que sejamos cuidadosos, não só por nós mas porque também temos família”.
Domingos Fabela diz que “as emoções não estão fáceis de gerir”.
A Santa Casa da Misericórdia de Mértola tem mais de 200 utentes entre as valências de lar, centro de dia, apoio domiciliário e cuidados continuados. A preocupação principal tem sido “evitar ao máximo os contactos dos idosos com o exterior”, revelou o seu provedor em declarações à Rádio Castrense.
O mesmo revela que “foi criado um plano de contingência, que estamos a respeitar e estamos a melhorar, sempre que possível”.
José Alberto Rosa refere que “no caso do apoio domiciliário, o grande objetivo é evitar que as pessoas saiam das suas residências. Por isso temos uma enfermeira que faz o contacto entre o Centro de Saúde e os utentes, que faz inclusive colheitas de análises clínicas. Continuamos a levar-lhes a alimentação, a medicação e outras coisas que precisem de Mértola, evitando que eles saiam das suas habitações”.
A juntar a isto, continua José Alberto Rosa, “a instituição tem estado a formar os seus funcionários, sensibilizando-os para os cuidados que têm que ter, no sentido de evitar que haja uma contaminação acidental. Ao mesmo tempo, este responsável refere que “estamos a tentar inventar e criar formas de melhorar e tentar evitar um eventual contágio, pois a nossa preocupação é evitar o mais possível que as coisas cheguem aqui”.
Segundo o provedor da Misericórdia de Mértola, “a nossa realidade económica é em tudo semelhante à que vivem as IPSS’s do país, daí todo o apoio ser bem-vindo. Os sucessivos governos e a Segurança Social não têm olhado para nós como deve ser, e isso, por mais imaginação que tenhamos não é fácil gerir”.
José Alberto Rosa lembra que “esta pandemia veio encarecer tudo, as despesas dispararam e as receitas não cobrem os investimentos que temos de fazer para que tenhamos os utentes e os nossos funcionários com tudo o que é necessário para estarem protegidos contra o vírus. Não é uma tarefa fácil, nem sei onde isso irá parar se se esta situação pandémica se prolongar no tempo” teme o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mértola, José Alberto Rosa.
A Direção da Organização Regional de Beja do PCP promoveu ontem uma audição dirigida às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
A audição por videoconferência contou com a presença do deputado comunista eleito por Beja.
João Dias diz que “ficou preocupado com as realidades expostas pelos representantes das IPSS” realçando que “a Segurança Social e o Governo devem apoiar mais estas instituições” que, considera “fundamentais no apoio à terceira idade, algo que não acontece, lamentavelmente”.
João Dias diz ainda que “esta situação faz com que muitas estejam a viver sérias dificuldades económicas”, remata o deputado do PCP eleito por Beja.
Tal como a Rádio Castrense noticiou ontem, até ao final do mês de abril vai avançar um plano de testes de despistagem à COVID-19 em todos os Lares Residenciais, dos 13 concelhos que integram a CIMBAL (Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira). Jorge Seguro Sanches, Secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional diz ser uma “medida muito importante”.
Segundo a CIMBAL, a ação “COVID 70+Alentejo” surge no âmbito do Programa de Intervenção Preventiva em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI’s) e Lares Residenciais (LR).
A realização dos testes será feita de forma faseada, em todos os lares e é assegurada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em parceria com o Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve -Algarve Biomedical Center (consórcio do Centro Hospitalar Universitário do Algarve e da Universidade do Algarve).
Segundo o presidente da CIMBAL, Jorge Rosa “o objetivo deste Programa é “testar colaboradores e utentes com sintomas das ERPI’s e LR’s do Baixo Alentejo, priorizando as estruturas com funcionamento de equipa em “casulo”, ou seja, em permanência residencial dos seus colaboradores e as estruturas com maior número de utentes e colaboradores” remata o presidente da CIMBAL.
De acordo com os dados divulgados há instantes pela Direção Geral da Saúde, no Boletim Epidemiológico desta terça-feira, o Alentejo regista 173 pessoas infetadas pelo novo Coronavírus, mais 12 em relação a ontem.
Nos dados de hoje, o Alentejo continua a registar zero óbitos. No entanto, ontem foi noticiado o registo do primeiro óbito na nossa região, que contudo não aparece hoje contabilizado no relatório da DGS, que aguarda pelo relatório com a causa da morte. Os dados são contabilizados até à meia-noite anterior.
A vítima trata-se de um homem de 87 anos e que era um dos três utentes do Lar Nobre Freire, em Beja, que haviam sido diagnosticados com a COVID-19. O óbito da primeira vítima do novo Coronavírus, terá ocorrido cerca das duas da madrugada desta segunda-feira, no Hospital de Beja. Na mesma unidade de saúde, estão ainda internados os outros dois utentes do Lar Nobre Freire.
A nível nacional existem agora 21379 casos ativos de infeção pelo novo Coronavírus, ou seja, mais 516 casos em relação ao dia de ontem. Tal corresponde a um aumento de 2,5% do número de infetados.
À data de hoje, 5009 pessoas aguardam pelos resultados dos testes realizados ao novo Coronavírus.
A DGS revela ainda a existência de 762 vítimas mortais em território nacional, mais 27 óbitos em relação ao dia de ontem.
Existem agora, em território nacional, 917 recuperados da infeção pela COVID-19, ou seja, mais 307 do que esta segunda-feira. O número de doentes recuperados ultrapassa assim o número de mortos.
Estão em vigilância pelas autoridades 30646 cidadãos, segundo o Boletim Epidemiológico da DGS de hoje.
Internadas encontram-se 1172 pessoas, sendo que 215 estão nas Unidades de Cuidados Intensivos.
Desde o dia 1 de janeiro, que se registam 202 mil 769 casos suspeitos, segundo a DGS.