O Conselho de Ministros aprovou ontem, 19 de outubro, uma resolução que declara os incêndios ocorridos no início de agosto em Castelo Branco/Proença-a-Nova e em Odemira/Aljezur/Monchique como “situações excecionais” e determina medidas relativamente aos danos causados.
Num comunicado sobre a reunião de hoje do executivo, o Governo explica que aquela resolução “determina medidas de resposta imediatas em consequência dos danos causados, assim como medidas para aumentar a resiliência e competitividade dos territórios afetados pelos incêndios rurais”, sem, no entanto, indicar quais.
O incêndio que deflagrou no dia 04 de agosto no concelho de Castelo Branco, e que progrediu para Proença-a-Nova, consumiu 6.553 hectares, enquanto o fogo que começou em Odemira, no Alentejo, no dia 05 de agosto, e se alastrou para Aljezur e Monchique, já no Algarve, afetou 7.513 hectares.
Estes dois incêndios foram os maiores registados em Portugal este ano e, em ambos os casos, chegaram a ser combatidos por mais de 1.000 operacionais.
O incêndio que deflagrou em Odemira, distrito de Beja, provocou prejuízos de cerca de 15 milhões de euros, anunciou em 12 de setembro a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, referindo-se a uma primeira estimativa.