Almodôvar aprovou em reunião de Câmara da passada quarta-feira, dia 30 de outubro, o Orçamento Municipal para 2025, com 3 votos a favor, uma abstenção e um voto contra. O documento terá ainda que ser aprovado na Assembleia Municipal, que está marcada para o dia 29 de novembro.
António Bota, presidente da Câmara de Almodôvar, revela que “este é o maior orçamento municipal das últimas duas décadas ( 27,5 milhões ) com 55% de intenções de investimento em obras e 45% em despesas de manutenção, área social, educação e custos correntes”. O autarca acrescenta que “este valor contempla verbas significativas nos recursos humanos, na requalificação, na modernização, na educação e nas obras”.
António Bota diz que “se orgulha especialmente deste orçamento, não por ser o último deste mandato, em que o povo de Almodôvar me concedeu o privilegio de gerir os destinos do concelho, mas porque reflete as boas opções de gestão deste executivo na sua busca permanente de receitas, de projetos de interesse municipal, de verbas provenientes de fundos comunitários, sempre com o objetivos de apetrechar o concelho com infraestruturas e de manter as contas certas no município, algo de que nos orgulhamos por ter sido sempre uma preocupação nestes últimos 11 anos, mesmo assumindo a escola secundária e todos os problemas de desgaste desta infraestrutura e custos inerentes, mesmo atravessando a crise do COVID e da subida louca de preços pelo consequência da guerra Ucrânia -Rússia “.
O presidente da autarquia sublinha que “este executivo teve sempre a preocupação de ter as contas em dia , sem descurar os investimentos e as condições de trabalho e a qualidade de vida dos almodovarenses”.
Por isso, “quando a oposição nos presenteia com o lançamento de comentários de rua onde há falta de dinheiro na câmara, má gestão, gastos exagerados, problemas disto e problemas daquilo, não comento , não critico . Observo e lamento”. desabafa António Bota, enquanto acrescenta que “fica depois ao critério do nosso povo, inteligente, perceber as demagogias que a fragilidade política vai criando , por falta de dados que provem os boatos que vão deixando”.
“Este é um orçamento rigoroso onde ficaram de fora mais de 6 milhões de euros que estão candidatados e aguardam resposta da gestão de fundos comunitários” destaca Bota. “Quando oficialmente recebermos as notificações de aprovação, aplicamos tal como a lei determina, mas agora fica somente a informação que, decorrente dos atrasos na abertura dos quadros comunitários do 2030, temos vários projetos em preparação e prontos para começar, mas cujas verbas estão ainda em análise” conclui António Bota.