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ANACOM apresentou estudo de qualidade das redes móveis em Almodôvar

A ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações, reuniu na última sexta-feira, 21 de outubro de 2022, com os autarcas de Almodôvar para apresentar os resultados dos estudos sobre a qualidade de serviço das redes móveis da MEO, NOS e Vodafone realizados nestes concelhos.

A reunião foi aberta pelo Presidente de Câmara, António Bota, e pelo Presidente da ANACOM, João Cadete de Matos, enquanto a apresentação dos resultados dos estudos de qualidade levados a cabo pela ANACOM foram apresentados pelo Diretor Geral de Supervisão, Vítor Rabuge, a que se seguiu uma apresentação sobre as redes fixas de alta velocidade e áreas brancas, feita por Patrícia Silva Gonçalves, administradora da ANACOM.

António Bota reuniu com a Autoridade Nacional de Comunicações, em Almodôvar.

Os resultados da situação da fibra ótica no concelho, com bastantes áreas brancas, não surpreendeu os autarcas de Almodôvar (presidente e vice-presidente, vereadores e presidentes de junta de freguesia), que sublinharam ainda “os problemas existentes na rede móvel”, como o estudo da ANACOM demonstrou, e referiram “os esforços da autarquia, que conseguiu que os operadores procedessem à instalação de antenas nalgumas freguesias do concelho, caso de S. Barnabé e Santa Clara-a-Nova, entre outras, mas ainda existem zonas sem cobertura.

Foi ainda referida a deficiente distribuição de fibra: “está onde não há casas e não chega a localidades onde existem casas e pessoas” destaca a ANACOM.

Áreas Brancas representam a ausência de infraestruturas de Fibra Ótica no concelho de Almodôvar

O presidente da Câmara de Almodôvar, António Bota, referiu que “a falta de infraestruturas de telecomunicações  é um obstáculo à retenção de pessoas no concelho e à capacidade de atração de negócios e pessoas”, tendo pedido o apoio da ANACOM “para encontrar estratégias que não deixem o concelho para trás no desafio da digitalização”.

O Presidente da ANACOM subscreveu esta leitura e referiu as medidas que estão previstas e das quais resulta “a expectativa de que assistiremos a uma alteração profunda do panorama das telecomunicações em Portugal no futuro próximo” disse João Cadete de Matos.

“Nomeadamente, o cumprimento das obrigações de cobertura decorrentes do leilão do 5G, que apontam para que 75% da população das freguesias do país sejam servidas com internet de 100 Mbps no final de 2023, percentagem que sobe para 90% em 2025, bem como o impacto favorável que se espera venha a existir na sequência da entrada de novos operadores no mercado, que adquiriram espectro no leilão. Havendo mais concorrência surgirão melhores ofertas, a preços mais adequados, o que poderá contribuir para deixarmos de ter preços tão elevados – Portugal está na cauda dos ranking dos países com preços mais elevados”, referiu João Cadete de Matos. O presidente da ANACOM apontou ainda as vantagens do roaming nacional, “que permite a um operador utilizar a infraestrutura de outros operadores, mediante pagamento, o que aceleraria a cobertura disponibilizado, com um menor esforço de investimento”.

Explicou ainda o trabalho que a ANACOM tem prosseguido no desenvolvimento do processo que visa o lançamento do concurso público para escolher o fornecedor que instalará a rede de fibra ótica que cobrirá todos os alojamentos, processo em que a ANACOM está a coadjuvar o Governo.

Anacom garante que o Governo quer levar fibra a todas as zonas brancas do país

O Presidente da ANACOM referiu ainda o satélite “como meio complementar para acesso à internet de alta velocidade em zonas mais remotas, onde não cheguem outras tecnologias. Esta tecnologia já permite débitos elevados e o preço tem vindo a baixar, apesar de ainda ser mais caro do que o preço da fibra ótica”. conclui a nota da ANACOM.

Fotografias: Rádio Castrense

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