A mostra Comemorativa do centenário do escultor Jorge Vieira abre hoje as suas portas , no Centro de Arqueologia e Artes de Beja.
Esta exposição celebra Jorge Vieira, por ocasião do seu centenário,
levando a quem a visita o contacto com uma das obras maiores da arte portuguesa
do século XX.
Patente encontram-se valores da arte
moderna, nomeadamente os confrontos entre a figuração e a
abstracção.
Esta mostra vai desde a auto representação à elaboração de séries percorridas por uma parte fictícia ou imaginativa, reconheceu o Escultor.
O tema abre um fundo território de memória e de mito;
O escultor Jorge Vieira, lisboeta e cosmopolita, escolheu
Beja para acolher um pequeno museu com peças que ofereceu ao
Município Bejense.
Não sabia ele então que o Touro simboliza esta prestigiada
cidade, não só desde a sua fundação romana, mas muito mais atrás,
como a literatura regista e a arqueologia confirma.
Para Jorge Vieira, a modernidade tinha raízes pertinentes, por exemplo
na escultura e na cerâmica antigas da área do Mediterrâneo, com uma
cadeia de símbolos que teve em Beja um palco dinâmico .