Em comunicado, a Federação do Baixo Alentejo do PS “congratula-se com os resultados eleitorais obtidos” nas eleições autárquicas.
Este organismo, diz que estes “vêm confirmar claramente o PS como a maior força política na região, tendo vencido as Eleições Legislativas em todos os concelhos, elegendo 2 deputados pelo Circulo Eleitoral”.
O PS do baixo Alentejo lembra que, “depois da grande vitória alcançada nas últimas Eleições Autárquicas, que confirmou o PS como a maior força autárquica no Baixo Alentejo, esta vitória nas Legislativas vêm agora legitimar e validar a estratégia definida pela Federação do PS para a região, que passa por dar mais força e dimensão política ao Baixo Alentejo, território que tem potencial para ser o motor do Sul de Portugal e de projeção transfronteiriça, num contexto de uma supra região europeia do Sudoeste Ibérico, numa visão de território que se inicia em Barrancos junto à fronteira com Espanha e percorre uma linha até Sines, onde se liga ao Mundo pelo mar, e reforça a sua territorialidade, desde os espaços serranos da fronteira com a região do Algarve, aos limites com o Alto Alentejo e Área Metropolitana de Lisboa (Setúbal)”.
Os socialistas sublinham que “a afirmação da força do Baixo Alentejo é um desígnio absolutamente central nas próximas décadas e o PS saberá assumir o seu papel neste contexto, enquanto maior força política do Baixo Alentejo, batendo-nos pela rápida execução dos projetos previstos e em curso, tais como a dinamização do Aeroporto de Beja, a eletrificação da linha ferroviária, a construção do troço da A26 até Beja e a calendarização do troço até Espanha, entre outros investimentos e iniciativas, que são essenciais para que o Baixo Alentejo se desenvolva e afirme no contexto nacional e europeu”.
Prossegue a nota, dizendo que “é igualmente neste contexto de afirmação que nos iremos bater pela regionalização e pela criação da região Baixo Alentejo. É urgente retomar um debate público alargado sobre esta mudança de paradigma, que permitia aos territórios de baixa densidade tornarem-se mais coesos relativamente ao todo nacional, mas também envolverem-se de forma mais ativa e direta num real aprofundamento da democracia”.