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Domingo, Julho 27, 2025

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Castro Verde: Museu da Ruralidade de Entradas inaugura hoje exposição “Lugar Telúrico”

O Museu da Ruralidade, situado em Entradas, no concelho de Castro Verde, inaugura hoje, dia 26 de julho, a partir das 18h00, a exposição coletiva “Lugar Telúrico” com curadoria de Sofia Almeida. A mostra promete estabelecer um diálogo profundo entre as obras de seis artistas com fortes ligações ao Alentejo – Ana Lúcia Ventura, Ana Margarida Costa, Cristina Matos, Eva Barrocas, Gabriel Marmelo e Pedro O Novo – e o acervo permanente do próprio museu.

A exposição “Lugar Telúrico” convida os visitantes a uma reflexão sobre a memória e as raízes que moldam a identidade dos artistas e da própria região. As obras apresentadas exploram simultaneamente a relação dos criadores com o Alentejo, evocando as suas experiências pessoais e a influência do território na sua produção artística. Esta abordagem oferece uma nova perspetiva sobre a ruralidade e a sua representação contemporânea.

A iniciativa ganha ainda maior significado ao integrar as comemorações do 14º aniversário deste espaço museológico, que se tem afirmado como um ponto de referência cultural na região. A exposição estará patente ao público até ao dia 1 de outubro de 2025, proporcionando um longo período para que tanto a comunidade local como os visitantes descubram esta fusão de arte, memória e território.

A Rádio Castrense falou com duas das artistas desta exposição sobre a sua visão sobre a mesma, e a experiência de participar neste projeto.

Ana Margarida Costa, fotógrafa, descreve que nesta exposição “a diversidade de linguagens artísticas, permite uma multiplicidade de interpretações sobre o mesmo tema” neste caso, o Alentejo. A mesma relembra a importância de todos os artistas envolvidos terem fortes ligações ao Alentejo, o que contribui para a visão final da exposição.

Cristina Matos, artista plástica, em declarações à Castrense, diz que “é sempre um prazer poder fazer parte de um grupo jovem, do Alentejo, artistas”, e aponta o sentido de comunidade e que projetos como este ajudam a “juntar o pessoal mais jovem” que é reconhecidamente um dos problemas da região.

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