A Sociedade Portuguesa para a Construção e Exploração Rodoviária (SPER) foi vendida a uma entidade que é detida por um fundo de investimento dos franceses da Vauban Infrastructure Partners, sedeada em Paris. O valor envolvido na transação não é ainda conhecido.
A SPER, detentora da subconcessão rodoviária do Baixo Alentejo, era controlada por várias empresas, das quais se destacam os bancos portugueses Novo Banco e BCP, as portuguesas Tecnovia e Conduril, e as espanholas Iridium Concesiones e Desarrollo de Concesiones.
Os vendedores foram assessorados pelo banco BBVA e pela sociedade de advogados PLMJ.
Recorde-se que a subconcessão rodoviária do Baixo Alentejo tinha sido adjudicada em janeiro de 2009 à SPER. É constituída por 342 km de lanços para construção, conservação e exploração, com destaque para o IP 8 / A26, entre o nó Grândola Sul da A2 e Beja, e o IP 2, de São Manços (Évora), Beja e nó da A2 entre Castro Verde e Ourique. A subconcessão é válida até 2039 e a manutenção das vias, bem como a sua operação, está a cargo da Planestrada.
A compradora, que gere cerca de 4.400 milhões de euros em ativos em mais de meia centena de operações, é um investidor de longo prazo. A transação está sujeita a condições precedentes e a sua conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2021.