A Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública, decorreu entre os dias 15 e 21 de outubro e teve como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução.
Esta campanha contou, uma vez mais, com a participação dos serviços das administrações regionais dos Açores e da Madeira na realização de ações de sensibilização, complementando o trabalho de fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2024, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, na Guarda, em Castelo Branco, em Vila Real, em Bragança e em Faro. Idênticas ações ocorreram nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Na campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” foram sensibilizados 621 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:
- Os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos;
- A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação;
- O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.
Nesta campanha, registou-se um total de 2.011 acidentes, de que resultaram 6 vítimas mortais, 38 feridos graves e 611 feridos leves.
As 6 vítimas mortais, 5 do género masculino e 1 do género feminino, tinham idades compreendidas entre os 19 e os 76 anos.