O presidente da Câmara Municipal de Beja, Paulo Arsénio, veio a público lamentar os consecutivos apedrejamentos de que os abrigos de passageiros das carreiras urbanas da cidade têm sido alvo.
Numa nota publicada no seu Facebook, o autarca de Beja diz que «por mais que puxe pela cabeça não consigo vislumbrar o “gozo” que possa dar atirar um calhau a um vidro de um equipamento ou de partir, virar ou danificar um ou vários sinais de trânsito em poucos minutos».
Paulo Arsénio sublinha que «o método é invariavelmente o mesmo: uma pedra/cubo de calçada contra um vidro. Combate desigual e com fecho previsível à partida. Certamente que os vidros dos abrigos incomodam; fazem mal; são ruins: prejudicam tudo e todos. Não deveriam estar ali» ironiza o autarca de Beja.
O presidente da Câmara exemplifica com o abrigo da imagem: «Neste abrigo por exemplo, sito na Rua Manuel Marques da Costa, foi destruído com o mesmo eficaz e infalível método, “à pedrada”, um vidro há 1 mês atrás. Embora a colocação de vidros novos não seja responsabilidade da Câmara Municipal, temo-lo feito. Em todos os abrigos. Há 2 semanas colocámos o vidro novo no local do apedrejado de há 1 mês. Pois bem teve curta vida: Durou apenas 1 semana e meia» lamenta.
O autarca ironiza de novo, dizendo que «a pontaria do indivíduo que odeia abrigos de vidro continua boa. Neste e noutros abrigos, sobretudo naquela zona, Avenida Comandante Ramiro Correia, Escola Santiago Maior, etc onde estes atos de vandalismo puro têm sido em maior número. Agora provavelmente ganhou».
Paulo Arsénio frisa que a autarquia «não tem condições para continuar a substituir quase semanalmente vidros de abrigos apedrejados».
«Temos de repensar os materiais a utilizar .Partem à mesma certamente. Mas sempre será mais barato do que pôr vidros novos a um ritmo praticamente semanal» conclui o presidente da Câmara de beja.
