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Quinta-feira, Abril 24, 2025

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Polícia Judiciária deteve ladrões que assaltaram banco Santander em Castro Verde

A Unidade Nacional Contraterrorismo da Polícia Judiciária (PJ) deteve, na região de Lisboa, dois cidadãos estrangeiros pela autoria de vários crimes de roubo em instituições bancárias, com recurso a arma de fogo, ocorridos entre julho de 2023 e abril de 2025, que lhes terá rendido cerca de 600 mil euros.

Os ladrões agora detidos são os que levaram entre 80 a 100 mil euros da agência do Banco Santander em Castro Verde no dia 18 de setembro do ano passado.

“No âmbito da investigação, coordenada pelo DIAP Regional de Évora, foi agora possível localizar e deter os suspeitos, bem como apreender abundante prova da prática dos crimes, nomeadamente 65 mil euros em dinheiro )roubados no assalto à Caixa de Crédito Agrícola da Atalaia, na Lourinhã, no passado dia 08 de abril), a arma utilizada nos crimes, passaportes e outros documentos de identificação com identidades falsas, roupa e acessórios de disfarce” diz a OJ.

No comunicado, a força policial explica que “os suspeitos, considerados perigosos, não têm qualquer vínculo ao nosso país. Deslocavam-se a Portugal por curtos períodos e apenas pelo tempo necessário para a prática dos crimes, demonstrado enorme facilidade em entrar e sair de território nacional. Utilizavam, para o efeito, outros países do espaço Schengen, recorrendo a identidades falsas, o que dificultou em muito a investigação”.

Ambos têm um longo cadastro, tendo um deles sido condenado por crimes semelhantes, primeiro em 2012, a 12 anos de prisão, depois em 2019, a 17 anos e 11 meses de prisão, sendo extraditado em 2022 para o Brasil para cumprimento de pena no país de origem. O outro havia já sido condenado a 12 anos e 6 meses pelo homicídio de um cidadão irlandês no Algarve.

Os detidos, de 44 e 40 anos, eram procurados por toda a Europa, com mandado de detenção europeu, emitido pelas autoridades portuguesas, pela prática de múltiplos crimes de roubo, com recurso a arma de fogo, sequestro e falsificação de documentos.

Apresentados a interrogatório judicial, viram ser-lhes decretada a medida de coação mais gravosa, ficando em prisão preventiva.

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