Petição Pública “SIM! O Aeroporto de Beja é parte da solução” ultrapassa já as duas mil assinaturas e já está registada e aceite pelo Serviço de Petições da Assembleia da República.
É necessário, agora, diz a Plataforma, “ultrapassar o número necessário de assinaturas, para que a mesma seja debatida pelo Plenário da Assembleia da República pois, apesar dos estudos favoráveis à indispensável variante ferroviária que deverá ligar a Linha do Alentejo ao Aeroporto de Beja, na posse da Infraestruturas de Portugal IP, a verdade é que os projetos de execução da mesma não estão contemplados nos investimentos previstos nem no PNI 2030 – Plano Nacional de Investimentos até 2030 nem no PRR -Plano de Recuperação e Resiliência”.
“O mesmo se passa com a necessidade urgente de modernização e eletrificação do troço ferroviário entre Beja e Funcheira/Ourique para permitir patamares mais elevados de velocidade (200-230 km/hora) a exemplo do previsto para Casa Branca-Beja. Encontrando-se desativado, as obras neste troço poderão ser realizadas sem interrupções e mesmo em várias frentes”, acrescenta a Plataforma.
“Beneficiando o Alentejo do facto de ainda ser considerado território do Objetivo 1, o que lhe permite beneficiar de apoios da UE a fundo perdido, iguais ou superiores a 80% ( em cada milhão de euros o Estado só tem que financiar 200 mil euros ou mesmo menos), impõe-se avançar no imediato com o investimento em todas estas obras, fundamentais, estratégicas e comprovadamente de Interesse Nacional, como está demonstrado na “Estratégia Integrada de Acessibilidade Sustentável do Alentejo nas ligações Nacional e Internacional”, entregue em Agosto de 2018, às mais elevadas instâncias do Estado, Presidência da República, Assembleia da República e Governo da República, pela Plataforma Alentejo”.
A mesma fonte acrescenta que, “são investimentos pesados que, a não avançarem agora no quadro do PNI 2030 e do PRR, beneficiando assim dos 80% a fundo perdido, poderão representar amanhã prejuízos de centenas de milhões de euros, que todos teremos depois de suportar.”
“O País já perdeu milhões de euros por não ter avançado ainda com as obras referidas, apesar da recomendação nesse sentido do Estudo elaborado pela REFER em 2015. Urge evitar mais e maiores prejuízos, que serão inevitáveis, se o Alentejo deixar de ser objetivo”, detalha.
A Comissão Dinamizadora da Plataforma Cidadã, “ciente da necessidade de levar o Plenário da Assembleia da República a reanalisar esta situação, está a enviar uma mensagem às instituições e organizações económicas, sociais, culturais e desportivas, para que informem e mobilizem as cidadãs e cidadãos que representam no sentido dos mesmo compreenderem que esta não é apenas mais uma Petição, mas a Petição que pode decidir e, por isso devem subscrever”, conclui.