“A agricultura não para. Não pode parar.” As palavras são de Rui Garrido Presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo.
O Presidente da FAABA acentuou que “a agricultura não pode parar porque os animais precisam de comer, as culturas continuam os seus ciclos biológicos e por isso têm de continuar a ser tratados, as frutas e os legumes têm de ser apanhados. Alguns receios que temos é que não falhem, para alguns alimentos, o transporte e os canais de escoamento. Tirando isso, devemos continuar a trabalhar com normalidade, com precauções acrescidas, por exemplo, em colheita de culturas que exigem mais gente e maior proximidade entre as pessoas”.
Uma das preocupações manifestadas ainda por Rui Garrido relaciona-se com as consequências da falta prolongada de chuva, razão pela qual sublinhou que, “à margem de uma reunião do Conselho para o Acompanhamento do Regadio de Alqueva – CAR Alqueva, de que a FAABA faz parte, poderia ter trocado impressões com a Ministra da Agricultura sobre esta situação, caso a Ministra tivesse presidido à reunião, o que não aconteceu por “motivos de força maior”, relacionados com a situação que o país vive atualmente.
Retificamos e contextualizamos, a pedido do próprio, a notícia anterior sobre esta matéria. Esta foi apenas uma nota e não uma crítica. E ressalvamos que não estava agendada nenhuma reunião da FAABA com a Ministra da Agricultura. Por outro lado, a chuva dos últimos dias faz antever melhorias no desenvolvimento vegetativo das plantas, importando, contudo, ir monitorizando a evolução da situação.