Segundo avançou o Jornal de Notícias, Rúben Candeias, de 27 anos, um dos sete militares da GNR de Vila Nova de Milfontes, Odemira, condenados no processo de agressão a imigrantes, foi expulso da Guarda por despacho do ministro da Administração Interna.
O despacho é datado de 18 de agosto formalizando a “pena disciplinar de separação de serviço”, que na prática significa a expulsão da corporação, sem perder direito à pensão de reforma, avança o matutino.
O militar foi condenado, em 10 de janeiro passado a seis anos de cadeia, quando ainda estava a cumprir outra pena de quatro anos, suspensa na execução, noutro um processo julgado em julho de 2020 com os mesmos contornos.
O JN escreve que, o Tribunal de Beja não teve dúvidas da sua culpabilidade e apontou o militar como o principal responsável pela prática dos crimes de agressão e sequestro, pelo papel preponderante que teve nas diversas situações que sete arguidos protagonizaram, em quatro ocasiões distintas, em finais de 2018 e início de 2019, no interior e exterior do posto.
Na sequência deste caso, a Inspeção Geral da Administração Interna abriu um processo a todos os militares da GNR acusados das agressões que culminou agora com a saída de Rúben Candeias.
Fonte: Jornal de Notícias