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Segunda-feira, Março 31, 2025

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Gonçalo Valente pergunta se “o PS se lembrou agora que há um distrito que se chama Beja?”

O último comunicado sobre a escolha da Lufthansa para investir em Portugal, numa unidade fabril, “é no mínimo infeliz, despropositada e põe em causa a credibilidade de um partido que tem responsabilidades políticas grandes, como é o caso do PS”. É desta forma que Gonçalo Valente, deputado da AD – Aliança Democrática, eleito por Beja, começa por reagir às acusações da Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista, em que esta lamenta que “a região tenha perdido mais uma oportunidade de reforçar a importância estratégica do Aeroporto de Beja”.

“Parece que, assim de repente, o Baixo Alentejo começou a contar para o Partido Socialista. 8 anos passados e a varinha mágica socialista começa a funcionar” realça Gonçalo Valente.

O deputado da AD diz que “não viu o mesmo comunicado quando em 2018 a empresa de fabricação aeronáutica LAUAK fugiu para Grândola. Aí sim estávamos a falar do mesmo campeonato, em 250 novos postos de trabalho e em 32 milhões de euros de investimento em Beja”, nem “quando a DESAER em 2020 procurava um local com pista de aviação nas proximidades e escolheu Ponte de Sor, para produzir Aeronaves, criando 1200 postos de trabalho, na sua maioria nesta vila do Alto Alentejo”?

Segundo Gonçalo Valente, “são dois exemplos recentes da inércia do Partido Socialista quando o governo e o município partilhavam a mesma cor política”. O parlamentar interroga-se se “o PS lembrou-se, agora, que há um distrito que se chama Beja”?

Quanto ao investimento da LUFTHANSA em Portugal, “estamos a falar de dimensões completamente distintas e temos de ser sérios a falar em assuntos sérios. Para populismos já bastam outros” realça o deputado laranja.

O mesmo, explica em nota enviada à Rádio Castrense que “a AICEP efetuou um trabalho de identificação de potenciais localizações que cumprissem os requisitos indicados pelos promotores deste projeto, em total confidencialidade, atuando de forma imparcial, sem nunca pressionar ou influenciar o processo a favor de uma determinada localização. É sempre da exclusiva competência das empresas investidoras o processo de avaliação, seleção e decisão da localização. Portugal concorre com outros países (não são regiões a concorrer entre si), o papel da AICEP é encontrar em Portugal as alternativas de localização que correspondam aos requisitos pré-definidos pelos investidores”.

Na mesma nota, pode ler-se que, “em concreto, para acolher o projeto da Lufthansa Technik, o processo de seleção de potenciais localizações industriais em Portugal obedeceu a um conjunto de requisitos definido pela empresa, sendo um deles estar a menos de 1h de distância do aeroporto do Porto ou de Lisboa. Estes incluíam temas associados à demografia, habitação, oferta formativa, infraestruturas e logística. Portugal esteve em competição com outras geografias na Europa para captar este investimento. Foi uma vitória de Portugal, não foi de Santa maria da Feira. Esta cidade foi a feliz contemplada porque reunia todos os requisitos que permitiram que este investimento ficasse no nosso país” sublinha Gonçalo Valente.

A nota conclui, dizendo que “aquilo que nos deveria preocupar, são as razões pelas quais nunca poderíamos ser elegíveis para um investimento desta natureza e fazer de tudo para que na próxima vez em que surja uma oportunidade como esta, estejamos capacitados para ajudar Portugal a captar um investimento desta dimensão, aí Beja é aquilo que todos nós queremos que ela seja, grande e respeitada”.

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