A Guarda Nacional Republicana alerta, em Comunicado à Imprensa, para a necessidade de prevenir comportamentos violentos, sensibilizando a comunidade em geral para a consciencialização sobre “a promoção de uma cultura de não-violência, assim como sensibilizar os diferentes públicos-alvo para o fenómeno da violência em contexto doméstico”.
Para a GNR “a prevenção e investigação do crime de violência doméstica são prioridades da atual política criminal e constituem-se como uma prioridade estratégica e prioritária”.
Neste âmbito, a GNR lembra que “tem reforçado as campanhas de sensibilização e a apostar em ações específicas de formação do seu efetivo, para que esteja cada vez mais bem preparado para participar, enquadrar, tratar e acompanhar este tipo de situações, melhorando ainda a sua rede de salas de atendimento às vítimas”.
A GNR lembra que dispõe de “militares com formação específica para vítimas vulneráveis e núcleos de investigação de apoio a vítimas específicas para crimes com maior complexidade que envolvam todo o tipo de vítimas vulneráveis onde se incluem crianças, mulheres e idosos”.
Durante o ano 2022, na área de responsabilidade da GNR, foram registados 14 636 crimes de violência doméstica, tendo sido detidas 1 509 pessoas. Em 2023, foram registados 14 824 crimes de violência doméstica e efetuadas 1 587 detenções (Dados provisórios).
A violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva, adverte a Guarda. Se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica participe:
- No Portal Queixa Eletrónica, em queixaselectronicas.mai.gov.pt
















