A Guarda Nacional Republicana (GNR) levou a cabo, entre os dias 14 e 20 de novembro, um conjunto vasto de operações em todo o território nacional que, para além da atividade operacional diária, visaram “o reforço da prevenção e combate à criminalidade, à sinistralidade rodoviária e a fiscalização de diversas matérias contraordenacionais”. Os resultados operacionais provisórios divulgados revelam uma semana de atividade intensa, com um número significativo de detenções e apreensões.
No período em análise, foram efetuadas 494 detenções em flagrante delito. Destas, o maior número prende-se com crimes rodoviários: foram detidas 173 pessoas por condução sob o efeito do álcool e 93 por condução sem habilitação legal. No âmbito da criminalidade organizada e comum, a GNR deteve 39 indivíduos por tráfico de estupefacientes, 14 por furto e roubo, 11 por posse ilegal de armas e arma proibida, e 11 por violência doméstica, sublinhando o empenho da força na segurança pública e no combate a crimes de especial gravidade.
No que respeita às apreensões, os militares retiraram de circulação quantidades consideráveis de substâncias ilícitas, com destaque para 1 669,8 doses de haxixe, 1 234,6 doses de cocaína e 722,3 doses de liamba, além de outras drogas como heroína, MDMA e cogumelos alucinógenos. Foram igualmente apreendidas 31 armas de fogo, 17 armas brancas ou proibidas e 1 179 munições. O balanço inclui ainda a apreensão de 29 veículos e 64 599,23 euros em numerário, resultado direto das operações de combate à criminalidade.
A fiscalização rodoviária resultou na deteção de 8 855 infrações. As principais causas de autuação prendem-se com a falta de inspeção periódica obrigatória, com 924 infrações registadas, seguida por 790 relacionadas com tacógrafos e 780 excessos de velocidade. Foram ainda assinaladas 448 anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização e 392 casos de condução com taxa de álcool no sangue superior ao limite legal.
O uso indevido do telemóvel ao volante (176 infrações) e a incorreta ou falta de utilização do cinto de segurança e sistemas de retenção para crianças (133 infrações) também contribuíram para o elevado número de autos, juntamente com a falta de seguro de responsabilidade civil (198 infrações).
