O Governo anunciou que não haverá mais aulas presenciais para todo o ensino básico e que a haver, para o ensino secundário, se limitarão aos 11.º e 12.º anos e apenas para disciplinas em que o exame seja necessário para ingresso ao ensino superior (22 disciplinas, disse o primeiro ministro). Certa, também, é a não realização de exames no 9.º ano, bem como das provas de aferição. A FENPROF já reagiu, e considera que “esta questão excecional irá limitar e muito o normal decurso do terceiro período”.
Em declarações à Rádio Castrense, o Coordenador do Sindicato dos Professores da Zonal Sul, Manuel Nobre, interroga-se sobre se “o país está preparado para dar a todos os alunos as mesmas ferramentas, num país que por natureza é desigual e onde nem todos os alunos têm as mesma condições de acesso às novas tecnologias” observa o sindicalista.
As sessões televisivas serão transmitidas pela RTP Memória e funcionarão como um complemento para a atividade desenvolvida à distância pelos docentes, com os seus alunos.
Há, contudo, um conjunto de aspetos que se efetivarão, dependendo da forma como a pandemia de COVID-19 evoluir. O regresso a aulas presenciais está dependente desta evolução.
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