O custo do cabaz alimentar de verão em Portugal atingiu esta semana o valor de 50,22 euros, marcando o ponto mais alto registado no último ano. A DECO PROteste, que desde o início do verão passou a monitorizar um novo cabaz de doze produtos tipicamente consumidos nesta estação, destaca o carapau como o principal impulsionador desta subida, com um aumento de 24,17% numa única semana, adianta a DECO . Defesa do Consumidor em comunicado.
A nova análise da DECO PROteste foca-se em doze produtos essenciais para as mesas de verão: febras de porco, frango inteiro, robalo, dourada, carapau, azeite virgem extra, salsichas Frankfurt, café torrado moído, alface frisada, tomate chucha, cebola e batata vermelha.
Os dados revelam uma escalada contínua nos preços. Entre 2 e 9 de julho de 2025, o mesmo cabaz registou uma diferença de 1,93 euros, o que representa um aumento de 4%. Numa perspetiva mensal, entre 11 de junho e 9 de julho de 2025, a subida foi de 0,94 euros (1,92%).
No entanto, as variações mais significativas são observadas a longo prazo. Comparando com 10 de julho de 2024, o cabaz de verão está agora 3,21 euros (6,83%) mais caro. Relativamente a 12 de julho de 2023, o aumento é de 5,52 euros (12,36%). Olhando para os últimos três anos, desde 13 de julho de 2022, o custo do cabaz disparou 8,55 euros, o que representa um aumento de 20,51%.
Entre os produtos monitorizados, o café torrado moído destaca-se pela sua expressiva valorização a longo prazo, com um aumento de quase 50% em um ano e mais de 60% nos últimos três anos. Embora o carapau seja o produto com a maior variação semanal, a análise da DECO PROteste continua a acompanhar as flutuações de preços dos 63 produtos alimentares essenciais, bem como deste novo cabaz de verão.