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Quinta-feira, Abril 24, 2025

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Concelho de Aljustrel está a desenvolver uma nova rota turística inovadora que liga a Mina ao Vinho da Talha

O concelho de Aljustrel está a desenvolver uma nova rota turística inovadora que associa o seu rico património mineiro à secular tradição do vinho da talha, com o objetivo de criar “novos pontos de interesse e de atenção” para os visitantes. Intitulada “Da Mina ao Vinho da Talha”, a iniciativa é um projeto da Câmara Municipal de Aljustrel, através do Parque Mineiro, e visa “preservar um produto ímpar e característico” do concelho: o vinho da talha, atualmente em processo de candidatura a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

“Esta rota baseia-se, precisamente, no princípio de aliar produtos que nos definem, promovendo e preservando patrimónios que, em conjunto, só podem ser apreciados neste território”, explicou à agência Lusa o coordenador do Turismo no Município de Aljustrel, Marcos Aguiar. Segundo o responsável, a união do património mineiro com o vinho da talha visa “dar continuidade à estratégia de valorizar cada vez mais o que distingue” o concelho, “criando produtos turísticos únicos” e proporcionando “experiências que acrescentam valor” à visita.

A futura rota turística conta com a colaboração da Junta de Freguesia de Ervidel e está a ser estruturada em parceria com os produtores de vinho da talha existentes no concelho. “Só em conjunto se pode criar uma rota que mostre todos os aspetos destes dois patrimónios”, justificou Marcos Aguiar, sublinhando a importância da colaboração para o sucesso do projeto.

O projeto ambiciona também fortalecer a candidatura do vinho da talha a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, uma iniciativa que agrega diversas entidades da região. A nova rota deverá estar disponível já no “próximo verão”, permitindo aos visitantes “ficar a conhecer todo o processo de vinificação, desde o campo ao consumidor, passando pela ancestral talha”. “Estamos a trabalhar nesse sentido e acreditamos que há um público cada vez mais interessado em conhecer todas as vertentes do território”, frisou Marcos Aguiar.

Para o coordenador de Turismo, a rota permitirá “preservar estes patrimónios” e acentuar a sua “importância, do ponto de vista cultural, mas também económico e social”. “É precisamente essa consciência que nos faz avançar para algo que pode tornar-se num ativo ao serviço do concelho, mas sobretudo das pessoas que o habitam”, afirmou. Adicionalmente, o projeto poderá “alavancar a economia” do concelho alentejano, inserindo-se numa “estratégia de descentralização do turismo, levando-o da sede de concelho às freguesias, mostrando todas as potencialidades”.

Rádio Castrense / Lusa

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