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Domingo, Maio 19, 2024

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Câmara de Beja participou na discussão pública do Plano Ferroviário Nacional

O Município de Beja exerceu ontem o direito de participação na discussão pública do “Plano Ferroviário Nacional” que decorre até 28 de fevereiro.

A autarquia de Beja considera que “são três as necessidades fundamentais em termos de ferrovia na capital de distrito”.

Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, defende como primeira prioridade “a necessidade de eletrificação do troço Beja-Casa Branca, com ramal ao aeroporto (solução Beja-Casa Branca garantida no Portugal 2030 com início de obra previsto para 2026 – decorre o estúdio prévio, seguindo-se o projeto de execução e o concurso público internacional”. O autarca refere que o Ramal ao aeroporto “não está garantido”.

Como segunda prioridade, a autarquia pretende “a reativação/requalificação da linha Beja-Funcheira eletrificada, que permita a circulação de composições com até 750 metros de comprimento – a proposta prevista no PFN contempla apenas composições até 600 metros de comprimento – o que depois não “liga” com a linha para norte em direção a Casa Branca que, permite composições até aos 750 metros” explica Paulo Arsénio.

O edil acrescenta que, “essa reativação permite a circulação de passageiros até ao Algarve e também a ligação de carga Sines-Beja com eventuais ganhos futuros importantes para a criação de negócios e de emprego no Terminal Civil da BA 11 (Aeroporto)”.

O presidente do município bejense saiu ainda em defesa da “ligação em velocidade alta, da solução proposta de uma nova linha Évora-Beja-Faro”. Arsénio explica que “esta linha ligaria três capitais de distrito e dois aeroportos, permitindo escoar, sobretudo para Sul, muitos turistas/passageiros para Faro cujo aeroporto está próximo de atingir o limite de passageiros que comporta”.

“Esta linha permitirá viajar rapidamente de/até Madrid, via Évora e ainda de/para Sevilha, via Faro, encurtando a viagem para Lisboa 40 minutos face ao tempo de viagem atual (1 hora e 20)” detalha o autarca.

Por fim, Paulo Arsénio frisa que, “esta última é uma solução demorada que passa pela construção de raiz de uma nova via sujeita a complexas avaliações de impacto ambiental e muito onerosa em termos financeiros, mas que ainda assim faz todo o sentido e que o Município considera muito importante na participação que exerceu”.

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