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Domingo, Setembro 8, 2024

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Aeroporto de Beja entre os 10 do mundo com máxima certificação na gestão de carbono

Os Aeroportos da Madeira, Ponta Delgada, Beja e Toulon-Hyères obtiveram a máxima certificação na gestão de carbono

Este três aeroportos e ainda o de Toulon-Hyères, em França, encontram-se entre os primeiros 10 aeroportos do mundo a alcançar o Nível 5 do programa de Acreditação Carbono Aeroportuária, a mais alta que existe no mundo.

Três aeroportos portugueses obtiveram a certificação máxima na gestão de carbono, em comum têm o facto de serem geridos pela geridos pela Vinci Airports.

Este três aeroportos e ainda o de Toulon-Hyères, em França, encontram-se entre os primeiros 10 aeroportos do mundo a alcançar o Nível 5 do programa de Acreditação Carbono Aeroportuária, a mais alta que existe no mundo.

O Nível 5 certifica um aeroporto que atingiu um equilíbrio líquido zero nas suas emissões diretas e está a trabalhar para influenciar significativamente todo o ecossistema do aeroporto a rumar no caminho da descarbonização, explica a Vinci em comunicado.

Todos os aeroportos em Portugal já obtiveram a certificação ACA 4+. Portugal foi o primeiro país a obter este nível de acreditação para todos os seus aeroportos.

A informação foi divulgada durante o Fórum Global de Aviação Sustentável, um evento oficial da COP 28 dedicado à sustentabilidade da aviação.

“O Nível 5 da Acreditação Carbono Aeroportuária é a primeira certificação em todos os setores que fornece o enquadramento para que as empresas reduzam a zero as emissões líquidas de carbono, ao mesmo tempo que trabalham para influenciar os seus parceiros a também reduzirem as emissões de carbono.”, explica a empresa francesa que gere também o aeroporto de Lisboa.

Este nível 5 reconhece a realização e a maturidade máximas da gestão do carbono, com base em vários requisitos, como a redução massiva do carbono em termos absolutos, explica a empresa

Os aeroportos devem demonstrar uma redução de pelo menos 90% das emissões de CO2 sob o seu controlo. Assim, o aeroporto de Ponta Delgada reduziu 96,16% das suas emissões directas entre 2014 e 2022; o da Madeira reduziu 96,74% das suas emissões directas entre 2014 e 2022; e o de Beja alcançou 98,1% de redução das suas emissões directas entre 2014 e 2022.

Todos os 10 Aeroportos da ANA reduziram as emissões de carbono em 50% em 2022, para o âmbito 1 e 2, avança a Vinci.

A ANA – Aeroportos de Portugal, com 10 aeroportos, “aderindo à ambiciosa estratégia ambiental definida para toda a rede Vinci Airports, permitiu que Portugal passasse a ter três aeroportos entre os 10 melhores do mundo com a mais alta acreditação de gestão de carbono, Nível 5, enquanto os restantes 7 têm acreditação Nível 4+”, revela o comunicado.

“Como elemento chave deste plano de ação, o programa de produção fotovoltaica da Vinci Airports está atualmente a ser desenvolvido em todos os aeroportos portugueses, com a primeira unidade operacional no Aeroporto de Faro desde 2022”, destaca a empresa.

O programa de descarbonização florestal da Vinci Airports, “com o objetivo de sequestrar emissões residuais (âmbitos 1 e 2), foi também implementado nos aeroportos de Faro, Porto Santo e Lisboa”.

Em detalhe, “entre as iniciativas de âmbito 3 implementadas nos aeroportos portugueses em 2022, destacam-se a abertura da maior estação de carregamento de veículos eléctricos de Portugal no Aeroporto de Lisboa e os primeiros voos comerciais com combustíveis sustentáveis de base biológica (SAFs) nos aeroportos de Lisboa, Porto e Açores”, avança a empresa.

Thierry Ligonnière, CEO da ANA Aeroportos de Portugal, sublinha que “a empresa e as equipas estão de parabéns pelo resultado divulgado durante a COP no Dubai, colocando 3 dos nossos aeroportos entre os 10 em todo o mundo que conseguiram a certificação máxima na gestão de carbono, o ACA nível 5″.

“Isto é o resultado de uma estratégia, da determinação e do trabalho implementados há vários anos e que vai continuar a dar frutos”, acrescenta o gestor.

“A ANA está na linha da frente na luta contra as alterações climáticas, tendo reduzido as emissões de CO2 em 50% na sua rede de 10 aeroportos no ano passado. Vamos continuar o nosso trabalho para que os nossos aeroportos sejam net-zero em carbono até 2030”, conclui.

Fonte; Jornal Económico

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