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Segunda-feira, Dezembro 23, 2024

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Covid-19: Alentejo registou 31 novos infetados. Especialistas admitem 5ª vaga já pode ter começado

O Alentejo contabilizou, nas últimas 24 horas, 31 novos casos de Covid-19, segundo os dados do relatório diário da Direcção-Geral de Saúde.

Em Portugal foram confirmados 1.182 casos e 8 mortos. Ainda de acordo com o último relatório da DGS, registaram-se mais 1.283 casos de recuperação nas últimas 24 horas. 

Nos internamentos totalizam nesta terça-feira, 361, mais um do que ontem, e estão 60 pessoas em Unidades de Cuidados Intensivos, menos 2 do que no dia anterior.

O boletim da DGS sobre a situação epidemiológica revela que existem 33.743 casos ativos da infeção em Portugal, mais 109 do que ontem, e 25.254 pessoas em vigilância pelas autoridades, mais 414 do que no dia ontem.

Especialistas admitem que Portugal pode estar a entrar na 5.ª vaga de covid-19 e defendem o reforço da vacina em grupos etários onde os novos casos têm aumentado, mesmo que tenham baixo risco de doença grave.

Num artigo publicado no site da FCUL, desta segunda-feira, Manuel Carmo Gomes e Carlos Antunes, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, defendem que, para que o coronavírus não interfira com a normalização da vida dos portugueses, deve combinar-se a manutenção de uma elevada proteção da população com reforços de vacinação em faixas etárias onde têm aumentando mais os novos casos, mesmo que tenham menor risco de doença grave.

No artigo, Manuel Carmo Gomes (epidemiologista) e Carlos Antunes (matemático) destacam que “é previsível” que neste outono e inverno Portugal continue a ter “uma incidência diária de várias centenas de casos e um pequeno número de óbitos”.

Os especialistas lembram que, nas últimas semanas, as idades onde o risco de infeção tem sido mais elevado se situam entre os 18 e os 25 anos, seguidos das crianças com menos de 10 anos e dos jovens adultos entre 25 e 40 anos de idade.

Sublinham que, “continuam a ser os mais idosos os mais suscetíveis a doença grave, justificando hospitalizações e, eventualmente, óbitos”.

Defendem que só a combinação de elevada cobertura vacinal com a manutenção de medidas não farmacológicas, sobretudo o uso de máscaras e o arejamento de espaços fechados, pode retardar significativamente a propagação do SARS-CoV-2.

Fonte –FCUL

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