A AAAF ficou “desiludida” com o facto de não ter participado na reunião entre a câmara de Ferreira do Alentejo e a Ministra da Agricultura.
O rosto da associação, Fátima Mourão, lamenta que apesar de todas as reivindicações feitas há doze anos se continue a assistir “a uma fábrica a laborar violando as normas e parâmetros ambientais, colocando em causa a saúde pública, sem que o poder político e demais entidades se mobilizassem para fazer o que lhe compete, estar ao lado das populações que clamam por uma solução há anos”.
Fátima Mourão reitera a ideia que “continuaremos a exigir o cumprimento da recomendação 2719/2018 feita ao Governo. Exigimos a realização de análises à qualidade do ar agora e não quando a fábrica estiver parada na sua laboração. Exigimos participar nas reuniões com as entidades competentes e promovidas pelo município. Exigimos medidas de monitorização permanentes para salvaguarda da saúde pública. Sabemos que estamos a lutar contra uma fileira muito poderosa, a do Olival, mas não abdicaremos de lutar em prol da defesa da população de Fortes, pois estamos a assistir a um crime ambiental perante a passividade de tudo e todos. Isso não toleraremos nunca, nem desistiremos de reivindicar os direitos associados à saúde pública que a população de Fortes merece” conclui.
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