A perda do poder de compra dos consumidores portugueses acentuou-se esta semana, com o custo do cabaz de alimentos essenciais a registar um aumento face ao período homólogo e a atingir o segundo valor mais alto desde o início da monitorização. Segundo a análise semanal da DECO PROteste, que acompanha os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais desde fevereiro de 2022, o custo total fixou-se esta semana em 244,95 euros. Este valor representa um aumento de 0,61 euros em relação à semana anterior, confirmando a quarta semana consecutiva de subidas.
De acordo com os dados apurados, comprar o mesmo conjunto de produtos custa agora mais 10,02 euros (+4,27%) do que há precisamente um ano. O preço atual está a apenas 84 cêntimos de distância do valor recorde de 245,79 euros, atingido a 16 de julho de 2025.
Desde o início do ano, o cabaz já encareceu 8,79 euros, com os ovos e o café a liderarem as subidas tanto desde janeiro como em comparação com o período homólogo de 2024. No entanto, a análise indica que as categorias de Carne e Peixe são as que mais contribuíram para o aumento generalizado dos preços desde fevereiro de 2022, altura em que se iniciou a escalada da inflação.
O cabaz monitorizado pela DECO PROteste engloba produtos das categorias de Carne, Congelados, Frutas e Legumes, Laticínios, Mercearia e Peixe, incluindo bens de consumo frequente como Peru, Frango, Carapau, Pescada, Batata, Cebola, Cenoura, Banana, Maçã, Laranja, Arroz, Esparguete, Açúcar, Leite, Queijo e Manteiga, entre muitos outros.















