A campanha de segurança rodoviária “Cinto-me Vivo”, promovida pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em parceria com a GNR e a PSP, decorreu entre os dias 9 e 15 de setembro de 2025. A ação procurou alertar condutores e passageiros para a importância de utilizarem sempre, e de forma correta, os dispositivos de segurança nos veículos.
Integrada no Plano Nacional de Fiscalização 2025, a campanha decorreu em simultâneo no continente e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Para além das ações de fiscalização, houve também várias iniciativas de sensibilização digital e presencial, com o envolvimento das autoridades locais e regionais. No total, 702 condutores foram sensibilizados diretamente.
Durante a semana da campanha, foram fiscalizados mais de 5,4 milhões de veículos, dos quais cerca de 75 mil através de ações presenciais levadas a cabo pelas forças de segurança. Foram ainda registadas 22.605 infrações rodoviárias, entre as quais 648 estavam diretamente relacionadas com o uso incorreto ou a não utilização de cintos de segurança, cadeirinhas ou capacetes.
Apesar da forte presença das autoridades nas estradas, o balanço da sinistralidade é preocupante. Registaram-se 2.963 acidentes, dos quais resultaram sete vítimas mortais, 68 feridos graves e 962 feridos ligeiros. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve menos nove vítimas mortais, mais 12 feridos graves e menos sete feridos leves.
As vítimas mortais tinham idades entre os 18 e os 76 anos e os acidentes ocorreram em cinco distritos: Coimbra, Évora, Lisboa, Porto e Setúbal. Entre os casos mais graves, destacam-se colisões entre veículos ligeiros e motociclos, despistes e um atropelamento.
Esta foi a nona de onze campanhas previstas para este ano no âmbito do Plano Nacional de Fiscalização. Desde o início do ano, já foram realizadas 41 ações de sensibilização, com mais de 6.385 pessoas abordadas presencialmente. No mesmo período, foram controlados por radar mais de 51 milhões de veículos.
A ANSR reforça que a sinistralidade rodoviária não é uma inevitabilidade e que muitas mortes e ferimentos graves podem ser evitados com comportamentos seguros na estrada.
