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Domingo, Novembro 16, 2025

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Beja: Autarquia realojou os 35 imigrantes que estavam instalados em contentores

No âmbito da necessidade de intervenção ao nível do realojamento de pessoas em situação de sem abrigo, a residir em condições indignas no edifício REFER, em Beja, no dia 12 de março foram deslocadas 35 pessoas para o Abrigo Noturno Temporário, instalado no Estádio Flávio dos Santos, em Beja.

A operacionalização desta intervenção, explica o município de Beja, “foi analisada através do NPISA, entre todas as entidades do concelho com intervenção nesta área e articulada com a Cruz Vermelha, ao nível da limpeza e desocupação daquele espaço físico (responsabilidade assumida pela Câmara Municipal de Beja), bem como do entaipamento do edifício (da responsabilidade da Cruz Vermelha) mas também, com a Cáritas Diocesana de Beja, o Lar Nobre Freire e o Centro Social Cultural e Recreativo do Bairro da Esperança, através da Cantina Social”.

“Desde o primeiro momento, também a Associação ESTAR apoiou a autarquia ao nível do apoio alimentar, acompanhamento diário e integração destas pessoas em mercado de trabalho, em articulação com os técnicos da Divisão de Desenvolvimento e Inovação Social do Município (SAAS e GIP Imigrante)” lembra a Câmara Municipal de Beja.

Esta estrutura foi montada com apoio da Proteção Civil Municipal e Divisão de Serviços Operacionais da autarquia e funcionou durante um mês, encerrando tal como inicialmente previsto, no passado dia 15 de março.

“A integração dos utilizadores do Abrigo Noturno Temporário, foi garantida através da alternativa a alojamento ou a outro tipo de projetos de vida. Para o efeito, a Câmara Municipal de Beja, articulou com o Centro Distrital de Segurança Social, de forma a encontrar respostas de alojamento temporário ou de emergência a nível nacional, tendo sido integradas 10 pessoas em Centros de Alojamento de Emergência Social (CAES) e Estruturas de Acolhimento Temporário (EAT)”.

Com este apoio técnico, acrescenta o município de Beja, “também foi possível encontrar resposta em empresas com alojamento, e arrendamento privado (para as pessoas que já trabalhavam, mas não conseguiam arrendar casa)”.

Por iniciativa própria, outros utilizadores do Abrigo Noturno Temporário deslocaram-se para outras regiões do país, onde encontraram outras oportunidades de emprego e melhores condições de vida.

No prazo de um mês, “graças ao trabalho em rede de todas as entidades envolvidas neste processo, foi possível o Município dar por concluída uma tarefa difícil, de um problema com anos de existência, através do encerramento do edifício devoluto da antiga ESTIG, onde decorriam vários problemas sociais, o que constituía um risco para a saúde pública e segurança da população, apresentando-se como referência para albergar quem diariamente chegava à cidade, sem alternativas habitacionais” conclui a nota emitida pela autarquia bejense.

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