A Unidade de Saúde Pública (USP) da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE (ULSBA, EPE) elaborou o Perfil de Saúde com base em indicadores “criteriosamente escolhidos” de modo “a refletir os problemas regionais e locais considerados mais pertinentes à data, sendo, portanto, a sua seleção e construção um processo dinâmico, participado e consensualizado”, adianta a ULSBA.
A mesma fonte explica que, “numa perspetiva de rentabilização do tempo, otimização de recursos e aproveitamento do trabalho existente, o Perfil Local de Saúde apresentado, assenta a sua estrutura no modelo e metodologia já testada nos Perfis Regionais de Saúde, estando a informação alinhada com o trabalho produzido pelas cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS) na consecução de objetivos comuns e harmonizados.”
O Plano Local de Saúde, acrescenta a ULSBA, “é um instrumento de apoio à gestão na tomada de decisões técnicas, políticas e organizacionais, sendo uma ferramenta estratégica virada para a ação, no sentido da melhoria da saúde das populações, redução das desigualdades e ganhos em saúde”.
“Enquanto instrumento estratégico, deve ser conhecido e amplamente divulgado por todos os responsáveis com potencial em melhorar a qualidade de vida da população, pelo que se pretende um documento participado e com elevado nível de compromisso e envolvimento”, destaca a mesma fonte.
A instituição realça que “o perfil de saúde constitui a primeira fase na construção de um Plano Local de Saúde. Trata-se de um documento aberto, dinâmico e em permanente atualização, devendo este refletir, por um lado, uma melhoria nos procedimentos de recolha de dados e a sua fiabilidade e, por outro, monitorizar as mudanças operadas nos diferentes indicadores, identificando novos problemas e novas necessidades de saúde da população, novos serviços, avaliar os recursos disponíveis e redefinir prioridades”.
A caracterização sociodemográfica da população, o estado de saúde e os seus determinantes, “permitem estabelecer os eixos de atuação, fundamentar decisões e definir as prioridades de intervenção, promovendo a eficácia das políticas e uma articulação coordenada entre os diversos setores”, conclui.
O perfil da Saúde pode ser consultado aqui.