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Quarta-feira, Novembro 26, 2025

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Troços do Alentejo da A2 e A6 vão estar isentos de portagens para residentes em 2026

O Parlamento aprovou esta quarta-feira, durante a votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), duas propostas apresentadas pelo Partido Socialista (PS) que estabelecem a isenção de portagens na totalidade da autoestrada A25 (Costa da Prata e Beiras Litoral e Alta) e em troços da A6 e A2, no Alentejo.

Relativamente à A6 e A2, a isenção será mais direcionada, abrangendo apenas as pessoas com residência e as empresas com sede em determinadas “áreas de influência” das autoestradas, funcionando “através da utilização de dispositivo eletrónico associado à matrícula do veículo”.

A isenção aplica-se nos troços da A6 entre o nó A2/A6/A13 e Caia, e na A2 entre o nó A2/A6/A13 e Almodôvar.

As áreas de influência que permitem o benefício correspondem às NUTS III do Alto Alentejo e Alentejo Central (para a A6) e do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (para a A2).

No caso da A25, a medida prevê a isenção em toda a sua extensão, com o objetivo de corrigir uma incongruência onde ainda se mantinha a cobrança num pequeno troço, tal como justificou a bancada socialista.

O Chega apresentou cinco propostas para a abolição ou reestruturação de portagens, incluindo na Área Metropolitana do Porto e na Ponte da Lezíria, mas todas foram chumbadas.

A aprovação destas isenções na A6 e A2 implica uma “perda anual de receita em portagens” de 23,8 milhões de euros a partir de 2027, conforme estimado pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). Contudo, em 2026, o impacto orçamental é estimado em 17,9 milhões de euros, devido ao período de 90 dias necessário para a regulamentação das normas.

Rádio Castrense / SIC Notícias

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