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Domingo, Agosto 25, 2024

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SOMINCOR confirma intenção de venda dos ativos por parte da Lundin Mining e diz que já informou os trabalhadores

A SOMINCOR, subsidiária do Grupo Lundin Mining, concessionária da Mina Neves-Corvo, vem em comunicado “confirmar a existência de contatos exploratórios de empresas interessadas na aquisição da operação mineira em Portugal”.

A SOMINCOR – Sociedade Mineira de Neves-Corvo S.A., foi constituída em 24 de julho de 1980 após ter sido descoberto, em 1977, um depósito de sulfuretos contendo quantidades significativas de metais básicos, predominantemente cobre, estanho e zinco.

O Grupo Lundin Mining, uma empresa canadiana de mineração de metais básicos com operações e projetos no Chile, Brasil, Suécia, Estados Unidos da América e Argentina, que opera Neves-Corvo há quase 20 anos “está extremamente satisfeita com os resultados alcançados pela equipa durante esse período” pode ler-se na nota enviada à Rádio Castrense. E empresa sublinha que “a produção mais do que duplicou desde que a Lundin Mining adquiriu a mina e a vida útil da mina aumentou significativamente”.

A Mina de Neves-Corvo “é hoje a maior mina de Zinco na Europa e a 6ª maior mina de Cobre na Europa” destaca a empresa.

A SOMINCOR lembra que “é ainda a maior empregadora da região e um importante elemento para a contribuição do Produto Interno Bruto através das exportações nacionais de concentrados de cobre, zinco e chumbo, que são minerais fundamentais para o desafio da transição digital e energética”.

“As manifestações de interesse registadas decorrem da relevância internacional da operação da SOMINCOR e do potencial produtivo existente, em compromisso com os trabalhadores, a região e o país” frisa a empresa.

A SOMINCOR explica que “já informou os seus colaboradores que a Lundin Mining está a avaliar a possibilidade de vender a sua posição nos ativos europeus. Sendo certo que a SOMINCOR continuará a acrescentar valor na prospeção de minerais relevantes para a transição energética, que contribuem para o emprego, a qualidade de vida e o desenvolvimento local”.

A Rádio Castrense contactou o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira para obter uma reação a esta operação, mas o STIM optou por não tecer ainda qualquer declaração.

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