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Sexta-feira, Julho 4, 2025

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Resialentejo recicla mais de 100 mil toneladas de resíduos e “só em 2024 evita o abate de 50 mil árvores” 

Desde 2003, a Resialentejo encaminhou para reciclagem mais de 109 mil toneladas de resíduos – o que representa uma média de 5 mil toneladas por ano – superando as 13 mil toneladas no ano passado, diz a empresa.

O encaminhamento para reciclagem de 2525 toneladas de papel e cartão, em 2024, “permitiu a poupança de mais de 50 mil árvores, 6,5 milhões de litros de água e 6.565 kW de eletricidade, o que representa uma economia significativa de recursos naturais” frisa a mesma fonte.

Cada habitante dos oito municípios do Baixo Alentejo, abrangidos por esta entidade, produziu, em média, cerca de 580 kg de resíduos em 2024, dos quais  62% foram encaminhados para  preparação, reutilização e reciclagem.  

Atualmente, em Portugal, mais de 57% dos resíduos urbanos (últimos dados do RARU) ainda acabam em aterro e milhões de embalagens recicláveis são desperdiçadas todos os dias. Porém, no Baixo Alentejo, território onde a Resialentejo gere os resíduos urbanos, desde 2001, a deposição de resíduos em aterro caiu drasticamente (apenas 26%), enquanto a preparação para reutilização e reciclagem disparou 62%, com um investimento nos últimos anos no reforço da recolha seletiva, com mais ecopontos e circuitos dedicados para aumentar a reciclagem.  

Por outro lado, destaque para infraestruturas inovadoras e soluções para a valorização de resíduos orgânicos: compostagem. Finalmente, a aposta fundamental em campanhas de sensibilização, com escape rooms ecológicos, repair cafés destinados a promover a economia circular, entre outros, tornam os cidadãos mais informados, sob pena de não existir uma mudança real. 

As metas do PERSU, até 2030, exigem 60% de reciclagem de embalagens, reduzir a deposição de resíduos em aterro para 10% e diminuição do desperdício alimentar em 50%.  No Baixo Alentejo, onde a Resialentejo desenvolve a sua atividade, um território com baixa densidade populacional e desafios logísticos únicos, este caminho está longe de ser simples mas esta entidade já se encontra nos primeiros lugares a nível nacional.

Só no primeiro trimestre deste ano, estes Sistemas de Gestão de Resíduos recolheram seletivamente perto de 100 mil toneladas de materiais para tratamento e preparação para reutilização e reciclagem. 

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