Com a iminência do Natal e os preparativos últimos para a tão aguardada época de reunião familiar – para a grande parte dos casos – o recurso às lojas, para realizar compras, é quase inevitável.
Porém, o afluxo de compras no comércio local é agora cada vez mais reduzido.
Para Maria Teresa Alves, lojista na Rua Morais Sarmento, em Castro Verde, o facto de essa mesma rua ter sido cortada ao trânsito, acarretou ainda mais dificuldades para a venda dos produtos da sua loja, conforme conta.
A lojista considera também que “deve fazer-se ainda mais investimento nesta matéria”, para promover as compras nestas lojas, ao passo que anuiu também que acredita que “as grandes superfícies comerciais vieram, claramente, tirar lugar ao pequeno comércio”.
Num pequeno par de passos, estamos noutra loja, da Florista Maria Ana Tomé – com um comércio ali implementado há 35 anos.
Esta Florista, com uma loja aberta há mais de 3 décadas, sugere que “infelizmente” a economia – a um nível geral, bem como a recuperação do poder de compra já não se fará «durante o seu tempo», lamenta.
Em contrapartida, ainda que com um discurso que não difere muito dos anteriores em relação ao fraco poder de compra, embora numa categoria de pastelaria, bolaria – Teresa Tomé – da afamada pastelaria “A Boleirinha” – de Castro Verde, assumiu que “as vendas têm estado mais fracas”, mas alegrou-lhe imenso dizer que “nesta fase, para a época Natalícia”, as vendas dos seus produtos caseiros dispararam e “que por estes dias não tem mãos a medir”, tal como explicou à Rádio Castrense.
A fase é então de algum constrangimento para este tipo de comércio, muito embora seja a um nível generalizado, pois todos os portugueses perdem algum ou muito poder de compra, numa altura em que todos gostam de oferecer mais e melhor, porque Natal é só uma vez no ano!
