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Quinta-feira, Julho 3, 2025

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PSD “preocupado” com o número de pessoas sem-abrigo nos concelhos de Beja e Moura

“É com enorme preocupação” que a Comissão Política Distrital de Beja do PSD analisou os recentes resultados do “Inquérito Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo” da Estratégia Nacional para a Integração das pessoas em Situação de Sem-Abrigo (Enipssa), que refere que em dezembro de 2023 viviam, no distrito de Beja, cerca de 1360 pessoas em situação de sem-abrigo, o que representou um aumento de mais 560 pessoas face a 2022. 

Em Nota de Imprensa enviada á Rádio Castrense, a distrital de Beja do PSD diz que, “quando começamos a desenlear estes resultados, deparamos-mos com a informação de que o Concelho de Beja que tem 33 401 habitantes, foi o concelho do distrito que registou maior número de pessoas nesta condição (597 sem abrigo), ocupando o segundo lugar a nível nacional a par do Porto e apenas superado por Lisboa”.

Em terceiro lugar, “neste triste ranking”, surge Moura, um concelho que tem 7 064 habitantes e que conta com 559 pessoas em situação considerada como de “sem abrigo” lembra o PSD.

Na nota pode ler-se que, “apesar de vários autarcas terem vindo já a público referir que estes números se devem a mudanças nos critérios que foram adotados neste estudo, a Comissão Política Distrital de Beja, não pode deixar de manifestar a sua revolta com esta realidade, principalmente quando há autarcas como em Moura a referir que “Não temos pessoas a dormir nos passeios, nem tendas de campismo montadas no jardim. Temos é população que vive de uma forma menos normalizada, em casas que não estão devidamente legalizadas ou barracas” e exteriorizar o seu apelo para que sejam tomadas medidas urgentes para:

1º) Por um lado, encontrar verdadeiras políticas de habitação emergentes que permitam criar soluções permanentes adaptadas a situações precárias e que deem dignidade a todos aqueles que se encontram verdadeiramente sem teto.

2º) Por outro lado, que não se continue a fechar os olhos às situações de construção ilegal que se passam em ambos os concelhos referidos (Beja e Moura) e que além de não garantirem as condições mínimas de conforto às famílias, são ainda de extrema injustiça quando é exigida toda uma panóplia de documentação e pagamento de taxas a todos aqueles que pretendem legalmente licenciar as suas habitações e fixar a sua vida nestes concelhos.

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