De acordo com a Lusa, as escolas onde mais de 20% dos alunos são migrantes vão integrar o programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP), no âmbito das medidas previstas no plano de recuperação das aprendizagens, indicou recentemente o Ministério da Educação.
Segundo a agência noticiosa, no total, são 10 agrupamentos de escolas que vão passar a estar integrados neste programa, quatro das quais na Área Metropolitana de Lisboa, quatro na região do Algarve e duas no Alentejo.
No comunicado emitido pelo Ministério da Educação, é mencionado que a medida está prevista no Plano 21|23 Escola+, para a recuperação das aprendizagens afetadas pelo ensino à distância durante a pandemia de covid-19, e abrange as escolas com uma percentagem elevada de alunos migrantes ou que não têm o português como língua materna.
“Reconhece-se, assim, a necessidade de apoiar os alunos migrantes para que acedam ao currículo, sobretudo neste momento em que, durante os períodos de confinamento, se viram privados da imersão linguística”, escreve a tutela.
Atualmente, o programa TEIP está implementado em 136 agrupamentos de escolas localizadas em territórios económica e socialmente desfavorecidos, e marcados pela pobreza e exclusão social, e tem como objetivos a redução do abandono escolar precoce e a promoção do sucesso escolar.
Assim, os novos agrupamentos TEIP são:
Agrupamento de Escolas de Vila do Bispo
Agrupamento de Escolas de São Teotónio, Odemira
Agrupamento de Escolas D. Dinis, Loulé
Agrupamento de Escolas de Alvide, Cascais
Agrupamento de Escolas de Albufeira
Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado, Loures
Agrupamento de Escolas Gil Vicente, Lisboa
Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette, Odivelas
Agrupamento de Escolas de Sabóia, Odemira
Agrupamento de Escolas de Aljezur
Fonte: Lusa
Imagem: Arquivo