Foi na tarde desta quinta-feira inaugurada a nova residência de estudantes do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), a residência Europa. NA cerimónia inaugural estiveram o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro e o Ministro da Educação, Ciência e Inovação Fernando Alexandre. E ainda a vereadora Maria João Ganhão em representação do Município de Beja bem como outras entidades.
Durante o discurso inaugural, a Presidente do IPBeja, Maria de Fátima Carvalho, sublinha que a nova Residência Europa é, “é muito mais do que um novo edifício para alojamento estudantil. É um investimento no futuro, na igualdade de oportunidades e na criação de condições concretas para o sucesso académico e pessoal dos nossos estudantes.”
Maria de Fátima Carvalho destaca também que o interior do país, e o Baixo Alentejo em particular, têm sido marcados pela regressão populacional e acredita que as instituições de ensino superior no interior, como o politécnico, têm um papel essencial na reversão desta realidade.
No seu discurso, no que se toca à coesão territorial, o primeiro-ministro Luís Montenegro disse que o seu governo tem vindo a “valorizar e qualificar nomeadamente o ensino politécnico como um pilar base da nossa capacitação e da nossa competitividade, e também como fator de desenvolvimento em coesão do nosso território.”
Acrescenta que “é a partir das instituições de ensino superior, que muitas vezes se consegue alavancar a economia local, se consegue estabelecer uma estrutura social e económica capaz de alimentar outros serviços que complementam a oferta de qualidade de vida.”
Montenegro enfatizou também que a inauguração da residência não é um ato isolado, mas parte de um projeto de governo mais amplo.
Segundo o governante “neste momento, há um objetivo, só no âmbito do PRR, de contratualizar mais 19 mil camas para estudantes até ao final do próximo ano. Temos, hoje, 32 novas residências concluídas e 104 residências em obra – disse.”
Adicionou também que “quando chegámos ao governo, em 2024, tínhamos apenas 10 concluídas e 46 em obra. Este esforço é para continuar e é para levar até ao fim.”
Quando descreveu o tipo de construção usado nesta nova residência de estudantes o primeiro-ministro disse que “este equipamento tem essa característica de juntar inovação, também ousadia, capacidade de entender novas formas de dinamizar o mercado da habitação, com uma componente industrial maior, mas que não retira qualidade, pelo contrário, dá acréscimos de qualidade.”
A nova residência, que custou 22 milhões de euros, foi construída em 3 anos, é considerada uma infraestrutura muito importante para a comunidade acadêmica de Beja. O prédio tem 11.000 m² e oferece 503 camas e foi projetado para ser moderno e acessível, inclusive para estudantes com mobilidade reduzida.
