O Sindicatos dos Professores da Zona Sul – SPZS – considera que a falta de docentes “é um problema gravíssimo, e que tendencialmente irá agravar-se”.
O sindicalista Manuel Nobre acusa os sucessivos governos de “não terem feito nada para combater essa situação”, e afirma que “o Orçamento do Estado do Governo da AD é demostrativo disso mesmo”.
A Federação Nacional dos Médicos refere em nota à Imprensa que a discussão e votação na especialidade das propostas de alteração do Orçamento do Estado para a Saúde em 2025, concretizou o “subfinanciamento do Serviço Nacional de Saúde e a ausência de investimento nos seus profissionais”.
A FNAM lamenta que de um total de 257 propostas de alteração apresentadas, foram essencialmente aprovadas as relativas a infraestruturas e esqueceram-se que o SNS não funcionam sem médicos e os demais profissionais de saúde.
Para esta estrutura sindical, apesar da perda de poder de compra por parte dos médicos, em resultado da inflação crescente, o OE 2025 “não tem prevista a melhoria do salário base dos médicos, nem a justa progressão e valorização da carreira” e é justamente por isso que os médicos não vão parar de reivindicar melhores condições para todos os profissionais do SNS.
O MURPI – Movimento Unitário de Reformados Pensionistas e Idosos diz que cerca de 70% dos reformados e pensionistas tem valores de pensões inferiores ao valor do limiar da pobreza.
A situação é particularmente agravada para as mulheres que, no universo dos reformados e pensionistas, com pensão até um indexante de apoios sociais representam 68,9%.
Presidente da Direção Nacional Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI, Isabel Gomes, refere que o governo da AD tem que olhar para os reformados com outros olhos e outra sensibilidade.
