Bruno Afonso, atleta do Clube Náutico de Mértola, compreende a suspensão das provas de canoagem calendarizadas para este ano mas não esconde algum desencanto: “tinha planificado a minha época com o grande objetivo de conseguir um lugar para os Jogos Olímpicos, que entretanto foram cancelados devido à COVID 19, o que temos que aceitar pois a saúde é mais importante que tudo”.
O mesmo explica que esta “é uma situação que ninguém esperava acontecer, agora temos que nos cingir às regras impostas pela DGS e esperar que tudo passe” desabafa o canoísta de Mértola, Bruno Afonso.
Há novos sinais de trânsito nas nossas estradas. Segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, trata-se da primeira “grande revisão do Regulamento de Sinalização do Trânsito, que visa o aperfeiçoamento e a atualização rodoviária em conformidade com o código da Estrada e em alinhamento com os objetivos do PENSE 2020- Plano Estratégico de Segurança Rodoviária”.
As alterações agora introduzidas, passam a contar com o Sinalde zona residencial ou de coexistência, que indica a entrada numa zona de coexistência, concebida para a utilização partilhada por peões e veículos, onde vigoram regras especiais de trânsito. Surgiram ainda novos sinais de informação, sinais de indicação geográfica, turística, cultural e ecológica, assim a representação gráfica dos sinais dos condutores, dos agentes reguladores do trânsito e dos sinais luminosos” destaca a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Muitos de vós que estão em casa já devem ter dito a alguém ou pensado na quantidade de alimentos/ refeições que têm consumido nestes dias. É realmente uma situação que acontece quando estamos confinados repetidamente a um mesmo espaço o que nos leva a adquirir e/ ou fomentar hábitos de forma a combater o aborrecimento e outros sentimentos. E um desses hábitos é… comer.
Assim, apresentam-se as melhores escolhas alimentares de entre os vários grupos da Roda dos Alimentos:
Cereais e derivados e tubérculos
Cereais de pequeno-almoço – preferencialmente os flocos de aveia ou outros cereais simples.
Pão – de preferência de padaria. Se tiver espaço no congelador poderá congelar em metades.
Hortícolas e fruta
Deve ser dada preferência aos que apresentam uma maior durabilidade.
Outros hortícolas e/ ou frutas que tenham uma menor durabilidade poderão ser comprados em menores quantidades.
Do grupo da carne, pescado e ovos
Ovos
Conservas de pescado – atum, sardinhas, cavala
Pescado fresco/ congelado – caso tenha espaço pode optar por uma maior quantidade de pescado congelado.
Carne fresca/ congelada – quanto à carne, a mesma sugestão que demos no pescado.
Atenção, que os produtos frescos deverão ser consumidos 2 a 3 dias após a compra. Caso não os consuma dentro deste prazo, poderá cozinha-los de modo a prolongar a sua durabilidade.
De entre as leguminosas pode aptar tanto em conservas como pelas secas. (feijão, grão, ervilhas, lentilhas…). as leguminosas secas têm a grande vantagem de com pouco ficar com muito. (falamos de quantidade)
Para o grupo dos lacticínios,
Leite simples – Caso as crianças gostem de leite com chocolate, poderá comprar cacau e adicionar 1 c.(café) de cacau.
Iogurtes – avaliar capacidade de armazenamento no frigorífico. Optar pelos mais simples naturais e/ou aromas, líquidos ou sólidos.
Água – sabemos que muitas pessoas não gostam da água da torneira, mas a água da rede pública é adequada para consumo e, por isso, pode ser um produto a economizar quando fizer as suas compras.
Frutos oleaginosos ou frutos gordos (nozes, amêndoas, avelãs) – poderão entrar na nossa alimentação duas a três vezes por semana.
Outros produtos alimentares
Café e descafeinado e infusões – lembre-se que não pode sair à rua e os cafés estão fechados.
Alimentos que sirvam de tempero – tomate em lata.
Compotas e/ ou marmelada – pode apetecer-lhe “alguma coisa doce” e esta é uma hipótese.
O presidente da Federação das Associações de Bombeiros do Distrito de Beja considera que que os bombeiros “estão expostos a uma situação de muita pressão, pois a parte psicológica mexe com toda a gente, quanto mais com quem está na linha da frente no combate à Covid-19” desabafa.
Domingos Fabela diz que “não era nada demais se fosse criada uma linha de apoio psicológico, não só para os bombeiros, pois todos os dias ouvimos outros profissionais a reclamarem o mesmo”. Para este responsável, ”perante uma situação desta gravidade, que obriga a que sejamos cuidadosos, não só por nós mas porque também temos família”.
Domingos Fabela diz que “as emoções não estão fáceis de gerir”.
A Santa Casa da Misericórdia de Mértola tem mais de 200 utentes entre as valências de lar, centro de dia, apoio domiciliário e cuidados continuados. A preocupação principal tem sido “evitar ao máximo os contactos dos idosos com o exterior”, revelou o seu provedor em declarações à Rádio Castrense.
O mesmo revela que “foi criado um plano de contingência, que estamos a respeitar e estamos a melhorar, sempre que possível”.
José Alberto Rosa refere que “no caso do apoio domiciliário, o grande objetivo é evitar que as pessoas saiam das suas residências. Por isso temos uma enfermeira que faz o contacto entre o Centro de Saúde e os utentes, que faz inclusive colheitas de análises clínicas. Continuamos a levar-lhes a alimentação, a medicação e outras coisas que precisem de Mértola, evitando que eles saiam das suas habitações”.
A juntar a isto, continua José Alberto Rosa, “a instituição tem estado a formar os seus funcionários, sensibilizando-os para os cuidados que têm que ter, no sentido de evitar que haja uma contaminação acidental. Ao mesmo tempo, este responsável refere que “estamos a tentar inventar e criar formas de melhorar e tentar evitar um eventual contágio, pois a nossa preocupação é evitar o mais possível que as coisas cheguem aqui”.
Segundo o provedor da Misericórdia de Mértola, “a nossa realidade económica é em tudo semelhante à que vivem as IPSS’s do país, daí todo o apoio ser bem-vindo. Os sucessivos governos e a Segurança Social não têm olhado para nós como deve ser, e isso, por mais imaginação que tenhamos não é fácil gerir”.
José Alberto Rosa lembra que “esta pandemia veio encarecer tudo, as despesas dispararam e as receitas não cobrem os investimentos que temos de fazer para que tenhamos os utentes e os nossos funcionários com tudo o que é necessário para estarem protegidos contra o vírus. Não é uma tarefa fácil, nem sei onde isso irá parar se se esta situação pandémica se prolongar no tempo” teme o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mértola, José Alberto Rosa.