O técnico da equipa de andebol da Zona Azul não acredita que o campeonato Nacional da 2ª Divisão termine este ano.
Segundo Carlos Guerreiro, “faltam disputar muitos jogos na segunda fase, por isso acredito que muito dificilmente acabemos a competição. Vamos aguardar na expectativa que a situação do COVID 19 evolua positivamente, mas mesmo que assim seja não acredito que este campeonato termine este ano”.
A Câmara Municipal de Aljustrel, tendo em conta a atual situação em relação à pandemia do novo Coronavírus – COVID 19, decidiu, hoje, segunda-feira, dia 16, reforçar as suas medidas de prevenção e decretou o encerramento ao público de todos os seus espaços culturais e ainda diminuir o horário de atendimento nos serviços que se encontram afetos ao Balcão Único e à Tesouraria.
Tal decisão surge no âmbito do acompanhamento permanente que esta autarquia está a fazer e que visa a adoção de boas práticas que contribuam para o controlo da propagação do vírus.
Deixam, assim, de estar abertos ao público a Biblioteca Municipal de Aljustrel, o Cine Oriental, o Museu Municipal de Aljustrel, o Centro d’Artes de Aljustrel, as Oficinas de Animação e Formação Cultural, bem como todos os espaços museológicos da sua responsabilidade e o Posto de Turismo.
Para o presidente da Câmara de Aljustrel, Nelson Brito, “as medidas adoptadas eram inevitáveis face ao que se esta a passar”.
Segundo António Ceia da Silva “o facto das pessoas não se poderem movimentar por uma questão de prevenção vai fazer com que o turismo vá ter reflexos muito negativos. É uma realidade incontornável. É uma situação de saúde publica grave com a qual temos que saber coexistir adoptando as medidas preventivas que nos estão a recomendar. Veremos e esperemos que seja uma tempestade passageira, embora os dados não apontem nesse sentido, e que tenhamos a consciência de colocar a saúde do mundo à frente dos nossos interesses pessoais. É uma luta de todos, onde temos muito a perder, mas o importante é que vençamos este vírus” remata o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Rbatejo E.R.T.
A intervenção que está a decorrer na Rua Morais Sarmento (antiga Rua Nova da Feira) é a “pedra angular” de um processo de requalificação muito importante e que, neste caso concreto, envolve duas perspetivas: a requalificação urbana e a reabilitação da Rede de Águas da vila de Castro Verde” revelou presidente da câmara de Castro Verde.
“Trata-se de problemas identificados há muitos anos e que, desde o início do atual mandato, foram assumidos com clareza para, consequentemente, serem resolvidos e, finalmente, termos uma “Rua Nova” em vários sentidos! Assim, a Rua Morais Sarmento ganhará um novo perfil de trânsito, a partir da redução de número de lugares de estacionamento (passa de 55 para 21), privilegiando as pessoas e a circulação pedonal. Neste contexto, o estacionamento nos 21 lugares disponíveis contemplará períodos temporários de 30 minutos para acesso a comércio e serviços, haverá espaço com bancos de jardim e cantoneiras e, naturalmente, maior mobilidade – em contraponto com o quadro anteriormente existente!” destaca, Antonio José Brito.
“No caso da Rede de Águas, a obra requalifica totalmente a conduta central e todos os ramais domiciliários, intervindo, igualmente, na rede de pluviais da parte mais a Sul do arruamento, superando assim um problema antigo para os moradores.
Esta obra histórica decorre desde o final do mês de janeiro, em muito bom ritmo, executada pela empresa CONSDEP – Engenharia e Construções, S.A. e contempla os seguintes investimentos
(valores sem IVA): Corredor Pedonal – Rua Morais Sarmento € 268.773,83
Remodelação da Rede de Águas € 46.975,57
TOTAL DA EMPREITADA € 315.749,40” detalha o autarca socialista.
Para a CMCV trata-se de um “investimento muito importante, por toda a natureza subjacente ao projeto, mas, igualmente, por ser uma resposta há muitos anos esperada e defendida pela generalidade da população, mas particularmente pelos moradores e
comerciantes daquela artéria” diz.
A Lundin Mining, proprietária da Somincor, decidiu suspender temporariamente o Projecto de Expansão do Zinco (ZEP) nas minas de Neves-Corvo, no concelho de castro Verde, como medida de prevenção em virtude do surto de coronavírus Covid-19 em Portugal.
“Suspendemos as actividades do ZEP para reduzir o risco para as nossas comunidades locais, funcionários e contratados”, justifica a presidente e CEO da Lundin Mining.
Em comunicado enviado ao “CA”, Marie Inkster revela que o facto do projecto do ZEP contar com muitos funcionários contratados que viajam de outros pontos de Portugal e até do estrangeiro faz com que exista o risco de o vírus poder “ser trazido para a região do Alentejo” por essas pessoas.
“A saúde e a segurança das nossas comunidades locais, funcionários e prestadores de serviços são de extrema importância, por isso tomámos esta decisão para reduzir os riscos para eles e reduzir o risco de perturbações significativas na actividade”, frisa a responsável, adiantando que a Lundin Mining está já a avaliar os impactos da suspensão temporária do projecto em termos de cronograma e orçamento, fazendo uma actualização do mesmo “assim que as avaliações forem concluídas”.
A par da suspensão do ZEP, a Lundin Mining decidiu ainda implementar mais medidas de prevenção, nomeadamente o cancelamento de todas as viagens não urgentes dos seus trabalhadores.
Também os colaboradores que tiveram contacto com alguém a quem foi diagnosticado o vírus Covid-19, bem como aqueles que viajaram internacionalmente, foram instruídos a ficar em casa por 14 dias, independentemente de apresentarem ou não sintomas.
Notícia Correio Alentejo
A Castrense tem calendarizada uma entrevista com o Coordenador do Sindicato da Industria Mineira, Luís Cavaco, sendo que neste momento decorrer uma reunião entre o Sindicado e o Conselho de Administração da Somincor
Em declarações à Radio Castrense, Edgar Santos, o coordenador do Sindicato dos Enfermeiros da Zona Sul, realça “que nestes momentos em que está em causa a saúde publica é fundamental que mantenhamos a calma e procedamos ao rigoroso cumprimentos das medidas que estão a ser implementadas no combate ao Coronavírus” destaca Edgar Santos segundo o qual “se todos cumprirmos, se todos respeitarmos as regras que a Direcção Geral de Saúde será mais fácil este combate que é de todos, repito é de todos contra esta pandemia”.
A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo reune hoje com a ministra da Agricultura em Beja.
O presidente da FAABA, Rui Garrido, em declarações à Castrense refere que “a situação a que chegou o sector exige que sejam tomadas medidas imediatas pois estamos à beira de uma calamidade. Não há agua para os animais e temos outras questões que iremos apresentar à ministra que estão a criar dificuldades incríveis aos nossos agricultores. Precisamos de apoio pois o sector e a sua sustentabilidade estão em causa, como já referiram e bem o presidente da AACB e o presidente da câmara de Castro Verde. Vamos dizer a ministra Maria do Céu Albuquerque que precisamos que o Governo nos auxilie neste momento critico”.
Esta unidade hoteleira de Almodôvar foi a primeira no Baixo Alentejo a encerrar temporariamente “como medida preventiva e que se inscreve no âmbito das decisões que que estão a ser implementadas em todo o país e no nosso concelho, para que os efeitos do COVID 19 tenham o mínimo impacto.
“Todos devemos e zelar pelos interesses colectivos, pela saúde publica e foi neste contexto, de prevenção, que decidimos encerrar temporariamente e depois da data que estipulamos para reabrir, no dia 17 de Abril, faremos a necessária avaliação para sabermos se existem condições para que abramos” diz Isabel Camões, proprietária. A mesma acrescenta que “por outro lado, não estamos a aceitar reservas através do Booking, que normalmente é o meio onde se fazem marcações de gente de varias proveniências. Estamos a fazê-lo conscientes que isso acarretará prejuízos económicos mas o mais importante é a segurança dos nossos funcionários dos nossos clientes e no fundo de todos nós. Acreditamos que com esta medida estamos a contribuir com a nossa parte para esta atitude cívica e empresarial que todos devemos implementar de molde a que os efeitos deste vírus sejam os mínimos possíveis” revelou à Castrense a empresária e gestora desta Unidade Hoteleira, Isabel Camões.
A garantia foi dada à radio Castrense pelo deputado socialista eleito por Beja.
Segundo Pedro do Carmo “a água do Alqueva vai mesmo chegar à albufeira do Monte da Rocha, no concelho de Ourique e que abastece os concelhos de Castro Verde, Ourique e parte de Almodôvar”.
O deputado socialista diz que “a ligação da barragem do Roxo à barragem do Monte da Rocha vai ser uma realidade. Agora que foram superados os principais obstáculos, é tempo de entrar no impulso final de concretização desta obra há muito ansiada pelas populações e pelos seus eleitos. Recordo que houve uma parecer negativo aquando da emissão de impacte ambiental o que não permitia a ligação da Barragem, do Roxo à Barragem da Rocha. Esse impasse já foi ultrapassado depois do consenso do ICNF e a EDIA que resultou na diminuição da área de regadio, para menos de 3 mil hectares, mas que permite que a ligação seja agora possível facto com o qual nos congratulamos”.
Para Pedro do Carmo, “é tempo de fazer a obra agora que há vontade política, não há obstáculos processuais e existem recursos financeiros para alargar o perímetro de rega do Alqueva”.
Para o deputado socialista “a ligação do Roxo à Rocha será um marco de sustentabilidade e de desenvolvimento da região, com o foco no que mais interessa: as pessoas. As que nascem, as que estudam, as que vivem e as que trabalham no Baixo Alentejo. Como sempre, é por ele e para eles que trabalhamos e damos voz, em Beja e em Lisboa”, observa o deputado do PS.
