Câmara de Castro Verde isenta pagamentos e alarga prazos
A Câmara Municipal de Castro Verde decidiu isentar o pagamento de rendas de todos os cafés e cafetarias que são propriedade do Município, até 30 de Junho. A par desta medida, foi alargado até 31 de maio o prazo de pagamento de todas as faturas de água para quem não puder fazê-lo por multibanco ou transferência bancária, revelou o presidente da Câmara de Castro Verde.
Segundo António José Brito, “no mesmo contexto, foi decidido autorizar até 30 de Junho os pagamentos de rendas de habitações sociais e considerar válidos, até à mesma data, todos os Cartões Sociais que expirem neste período. Foi ainda decidido isentar, também até 30 de Junho, o pagamento de participação nos programas “Agita” e “Com Vida”.
Estas medidas têm efeito a partir desta data embora careçam ainda de ratificação da Assembleia Municipal de Castro Verde.

FAABA reúne hoje com a Ministra da Agricultura
Depois de duas reuniões desconvocadas, por causa da COVID-19, a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo espera que “à terceira seja de vez”. A reunião realizar-se-á, hoje, por video-conferência e o tema da seca e das ajudas aos agricultores vai estar na linha da frente das preocupações dos “Homens da Terra”.
Segundo o presidente da FAABA, Rui Garrido, o sector agrícola “está a atravessar uma crise terrível, e por isso vamos apelar à sensibilidade da Ministra Maria do Céu Albuquerque para que o Governo veja a melhor forma de nos auxiliar”.
Alberto Matos: “Devemos confiar nas autoridades de saúde”
O presidente da Associação Migrante, sedeada em Serpa, diz ser fundamental que olhemos para a COVID 19 “como uma questão global” e não nos alarmemos com os milhares de imigrantes que estão a laborar na região.
“É óbvio que devemos ter em atenção que são muitas pessoas, que vivem em circunstancias de grande precariedade e por isso devemos estar preocupados” frisa Alberto Matos. O mesmo diz acreditar “na operacionalidade das autoridades de saúde e não fingamos que a COVID 19 é uma questão só dos imigrantes, é de todos nós, é algo que nos deve mobilizar a todos sem alarmismos” salienta Alberto Matos.
“Ministério da Educação tem que nos elucidar sobre como será o 3º período” pede Manuel Nobre
O Coordenador do Sindicado dos Professores da Zona Sul diz que é “inaceitável” o silêncio do Ministério da Educação em relação ao 3º período escolar. Segundo Manuel Nobre, a FENPROF “sabe que o mesmo não se deverá realizar presencialmente”. Tal situação leva o sindicalista a questionar-se sobre “como iremos terminar o ano lectivo? De forma presencial sabemos que muito dificilmente será, assim sendo é altura do Governo falar com os professores e explicar-lhes o que pretende fazer, pois se as aulas não forem presenciais devemos começar já a preparar as aulas a partir de casa”.
Manuel Nobre refere que “essa decisão cabe ao Governo, e deve ser anunciada o quanto antes para que nos preparemos”, conclui.