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Sábado, Junho 28, 2025

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OMS lembra a importância das vacinas na proteção de pessoas de todas as idades e origens

Para assinalar a Semana Europeia da Vacinação, que decorre até dia 30 de abril, a Organização Mundial da Saúde escolheu como mote a importância das vacinas na proteção de pessoas de todas as idades e origens contra doenças evitáveis ​​por imunização, lembrando o impacto histórico das vacinas.

Em linha com o posicionamento da OMS, a Fundação Portuguesa do Pulmão sublinha que devemos apostar na prevenção ao longo da vida. Defende, uma vez mais, a eficácia e a segurança das vacinas, reforçando o apelo à vacinação antipneumocócica – continua a ser a melhor forma de prevenir doenças respiratórias graves como a pneumonia.

As doenças respiratórias são uma das principais causas de morbilidade e mortalidade no nosso país. Embora a grande maioria seja prevenível através de vacinação, mantêm a sua prevalência, ano após ano.

Segundo o Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, em Portugal morrem, diariamente, 36 pessoas com doenças respiratórias, destas 16 são causadas por pneumonia.

No caso da pneumonia, a vacina antipneumocócica é recomendada pela Direção-Geral da Saúde e já está em PNV para as crianças e para os grupos considerados de maior risco, mas a sua eficácia está comprovada em todas as faixas etárias. Para os adultos, basta uma dose.

Registam-se casos de pneumonia ao longo de todo o ano e por isso a chegada do calor não nos pode fazer baixar a guarda. Mais do que tratar uma pneumonia, devemos preveni-la, e podemos fazê-lo a qualquer momento, especialmente se pertencermos aos grupos de risco.

Quem teve COVID-19 grave e adultos com doenças crónicas como diabetes, asma, DPOC e outras doenças respiratórias crónicas, doença cardíaca, doença hepática crónica, doentes oncológicos, portadores de VIH e doentes renais, deve ser vacinado.

“Se dúvidas houvesse, a pandemia mostrou-nos a importância da prevenção, sobretudo entre os grupos de risco”, explica José Alves, Presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão. “É, por exemplo, o caso dos doentes crónicos e de quem esteve infetado com COVID-19 grave. Têm uma probabilidade de contrair novas infeções respiratórias bastante superior. Para quê arriscar?”, conclui.

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