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Segunda-feira, Dezembro 23, 2024

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Odemira: PSD e CDS-PP criticam governo e apontam baterias à Câmara Municipal

No passado dia 30 de Abril, finalizado e assinado o acordo entre o PPD/PSD e o CDS-PP no Distrito de Beja, “vem a coligação Juntos para Cumprir Odemira, composta por estes dois partidos, marcar a sua posição relativamente aos acontecimentos recentes no Concelho de Odemira”.

“Perante os referidos acontecimentos, decorrentes das decisões do Conselho de Ministros e das declarações do 1.º Ministro, relacionados com os resultados divulgados pela DGS e as suas consequências no concelho, com especial incidência nas freguesias de São Teotónio e Longueira/Almograve, vem a coligação Juntos para Cumprir Odemira repudiar veementemente a forma como o Governo tem tratado o processo de combate à pandemia no que concerne aos trabalhadores das explorações agrícolas no concelho de Odemira, desde o seu início.

Em comunicado enviado às redações, é explicado que “o Governo sabia perfeitamente das carências existentes nos serviços locais, especialmente no sector da saúde, repetidamente comunicadas desde 2017”.

Na mesma missiva, pode ler-se que “o Governo ignorou relatórios, exposições, moções, mas ignorou especialmente os residentes e os migrantes que aqui demandaram em busca de trabalho; foi capaz de produzir e aprovar legislação facilitadora da legalização de migrantes, mas foi incapaz de produzir legislação e alocar serviços que fiscalizassem a sua acomodação e o seu controlo sanitário; foi incapaz de regular e controlar eficazmente as atividades das empresas de trabalho temporário, nem todas legalizadas, maioritariamente responsáveis pela circulação de mão de obra, entre territórios, hoje a mais exposta à disseminação do vírus”.

A coligação aponta igualmente as baterias ao executivo da autarquia de Odemira. Diz a coligação de direita que, “também o executivo da CMO não pode escamotear a sua parte de responsabilidade no processo, porquanto não é aceitável que, repetida e reiteradamente, ignorasse a emissão de atestados de residência pelas freguesias, para as mesmas habitações, sem avaliar se as condições das mesmas eram adequadas ao número de atestados para elas emitidos”.

O PSD e o CDS escrevem que, “neste quadro de irresponsabilidades e incompetências, surge, como cereja no topo do bolo, a peregrina ideia de requisitar os alojamentos do ZMAR para instalação de trabalhadores migrantes em isolamento profilático, principalmente quando é sabido que o executivo da CMO afirmou em meados de 2020 que dispunha de capacidade de alojamento para 500 pessoas que dele necessitassem no concelho. Esta decisão é ainda mais condenável quando decorre após uma decisão no Tribunal de Odemira, do dia 27 de Abril, na qual a Comissão de Credores acordou num plano de recuperação com a salvaguarda dos postos de trabalho ali existentes”.

“Num momento em que a débil economia local, empresarial e familiar, precisam de se reerguer após 14 meses de hibernação total e numa altura em que o Governo diariamente anuncia para breve a chegada da tão desejada bazuca, os odemirenses esperam que, pelo menos desta vez, nos considere devidamente na distribuição dos apoios na devida medida das necessidades e não apenas alguns “estilhaços” da anunciada bazuca” sublinha a coligação «Juntos para Cumprir Odemira».

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