“O Cante está vivo e recomenda-se” foram as palavras do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, na cerimónia de inauguração do Monumento ao Cante Alentejano, em Odemira, que decorreu no dia 27 de novembro.
O Presidente da Câmara Municipal de Odemira, Hélder Guerreiro, sublinhou que se pretende celebrar “os grupos corais, a nossa tradição, o nosso cante e também a inovação que vai acontecendo no cante no Alentejo”, adianta a autarquia odemirense.
“Este momento simbólico assinalou os oito anos da classificação do Cante Alentejano como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO”, sublinha o município.
Com o Monumento ao Cante Alentejano, localizado na Quinta da Estrela, em Odemira, “o Município presta homenagem ao Cante Alentejano e aos seus intérpretes, perpetuando a sua memória e incentivando as novas gerações a manterem viva esta expressão cultural”.
A escultura, que representa um grupo coral de grandes dimensões, com 12,5 metros de comprimento, 6 metros de altura e mais de 14 toneladas de peso, é da autoria do escultor Fernando Fonseca e a execução esteve a cargo da empresa Gate7.
A homenagem ao Cante contou com a participação dos Grupos Corais de Odemira, São Luís, Vila Nova de Milfontes, Vozes Femininas de Amoreiras-Gare, Os Ganhões de Castro Verde, o Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento e o Grupo Coral Infantil de Odemira Cá se Canta.
Foi também inaugurada a exposição de fotografia “Cante – Alma do Alentejo”, da autoria da fotojornalista do jornal Expresso Ana Baião, e cedida pelo Museu do Cante Alentejano do Município de Serpa. A exposição está patente ao público até ao final de dezembro, junto à Cada do Povo de Odemira.
