As obras de adução de água a Beja, tão necessárias, têm-se revelado problemáticas “por constantes diferendos entre o dono da obra (Águas Públicas do Alentejo) e o empreiteiro vencedor do concurso público” revela o presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio.
Segundo o autarca, “um dos problemas mais visíveis e que muitos transtornos vem causando a moradores e a automobilistas são as valas não tapadas desde há 1 ano, sensivelmente, em várias artérias muito movimentadas da cidade”.
“Desde março que a CM e eu próprio vimos insistindo com as partes para que as valas sejam tapadas/pavimentadas” sublinha Paulo Arsénio, enquanto lembra que “foi prometida pelo empreiteiro à dona da obra a regularização do pavimento destruído até 31 de julho, o que não foi cumprido”.
O autarca afirma que “foi dada nova oportunidade ao empreiteiro, em função de novo compromisso assumido, de iniciar a obra até 15 de outubro, o que – uma vez mais – não cumpriu”.
Assim o dono da obra – Águas Públicas do Alentejo -, “assumiu no passado dia 22 de outubro, a responsabilidade de chamar empreiteiro por si contratado e imputar o custo da intervenção a quem deveria fazê-lo” frisa Paulo Arsénio.
O presidente da Câmara revela que “a empresa chegou ontem a Beja e vai iniciar de imediato a pavimentação que está contratualmente assinada com o promotor faltoso” e diz esperar “que termine assim este episódio que se arrastou durante demasiado tempo e que muitos transtornos e alguns prejuízos causou”.
Serão intervencionadas as ruas Luís de Camões, e onde entronca com a Rua Prof. Bento de Jesus Caraça, na rua Ferreira de Castro e o cruzamento com a Bento de Jesus Caraça (BJC), a rua D. José do Patrocínio Dias com a mesma, e a Rua Julião Quintinha junto ao NERBE.
“Há mais problemas decorrentes desta obra para além deste a que o Município está atento e acerca dos quais vem manifestando profundo desagrado, porém esta intervenção era (e é) a mais urgente e peca por tardia como atrás se demonstro” sublinha Paulo Arsénio.