A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) deu início nesta segunda-feira, dia 23, à quinzena de plenários em Beja e Aveiro. Na capital de distrito, o plenário decorreu à porta da Escola Secundária Diogo de Gouveia. Neste contexto, Manuel Nobre, presidente do Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS) avançou que, no distrito, há “nove mil alunos sem professores a pelo menos uma disciplina” e que “10% dos discentes são estrangeiros”.
Os plenários decorrem nos 18 distritos do País até ao dia 3 de outubro com o objetivo de “discutir os problemas e as formas de intervenção dos professores”, sendo várias as matérias em discussão como a carreira docente, as condições de trabalho, a gestão das escolas e o processo de municipalização.
No plenário de hoje, Manuel Nobre explicou que “o Governo está a pedir aos professores que façam horas extraordinárias e a chamar os aposentados para fazerem face às faltas”, pressupostos que o SPZS considera “não contribuírem para o que está em cima da mesa”. O presidente do SPZS revelou que este sindicato fez um levantamento que resultou na elaboração de um documento que assenta, entre outras matérias, nas “condições de trabalho que não são as melhores, o número de auxiliares insuficiente e de terapeutas”.
Em direto, na manhã informativa, Manuel Nobre sublinhou que no dia 5 de outubro, em Lisboa, os professores saem à rua para lembrar à tutela, que “está a demonstrar preocupações na área da educação”, que “continua a faltar a valorização da carreira”.
Notícia cortesia da Voz da Planície| Beja – parceira Rádio Castrense