ASSIM DEVERA EU SER, o espetáculo cénico-musical sobre a infância de Amália Rodrigues, estará em cena, no sábado 12 de Março, às 16h, no Cine-Teatro Marques Duque, em Mértola.
Aliando a música tradicional portuguesa aos poemas escritos pela fadista, esta criação artística surgiu no âmbito do seu centenário, numa encomenda da Fábrica das Artes – CCB em co-produção com o Teatro Viriato (Viseu) e o Cineteatro Louletano.
Inicialmente foi pensada para a primeira infância (M/3), mas tem-se revelado um espetáculo para todas as idades, onde os mais novos ficam a conhecer quem era Amália Rodrigues e os mais velhos recordam os tempos mais antigos. A interpretação está a cargo de Catarina Moura (voz), Celina da Piedade (voz e acordeão), Sara Vidal (voz, harpa celta e adufe) e Ricardo Silva (guitarra portuguesa).
Sinopse
No tempo da história da Cigarra e da Formiga, cantar não era profissão, cantava-se para ganhar a vida. Mesmo assim, pobre, Amália-Menina não foi como a Cigarra, em vez de ir à escola, Amália-Formiga-Menina foi bordadeira, bordava linhas e palavras, palavras do mundo do fado, mas também de outros mundos sonoros e musicais, cantava os Poetas, outras vezes cantava-se a si, Amália herdeira da poesia popular de raiz oral. Silêncio que se vai cantar Amália, nas vozes de 3 cantoras dos cantos da voz do Povo: Catarina Moura, Celina da Piedade e Sara Vidal, acompanhadas por Ricardo Silva na guitarra portuguesa. Classificação etária: M/3
Duração: 45 minutos