Em Mértola, arranca hoje a 13ª edição do Festival Islâmico, prometendo uma imersão cultural rica e diversificada.
O primeiro dia é marcado com a abertura de exposições e oficinas, culminando numa cerimónia de inauguração que reuniu a comunidade e visitantes. Desde as primeiras horas da manhã, a vila ganha vida com a inauguração de várias exposições. A Biblioteca Municipal acolhe a sessão de contos “Contas feitas, quantos contos são narrados?” com Apanha Palavras, deliciando o público escolar.
As artes plásticas estão também em destaque na Casa das Artes Mário Elias com a exposição “Este Lugar” de Manuel Passinhas, enquanto o Núcleo de Arte Islâmica do Museu de Mértola Cláudio Torres abre as portas para “As imagens do Festival”, uma mostra dos cartazes que contam a história do evento desde 2001.
A Basílica Paleocristã foi palco para a exposição “Da raiz ao Som”, inserida no programa “Artes e Ofícios – Cumplicidades”, que também oferece uma oficina de construção de Alaúde Árabe. A culinária mediterrânica também tem o seu lugar, com a Academia de Cozinha a dinamizar a oficina “Embotellado de tomates y matanza vegetal”.
Um dos pontos altos do dia é a abertura do SOUK – Mercado de Rua, que às 11h00 começa a encher as ruas de Mértola com cores, aromas e sons, transportando os visitantes para um verdadeiro mercado oriental.
Durante a tarde, a Oficina de Artes & Ofícios proporciona a experiência das “Vassourinhas de Palma” e a Academia de Cozinha convida ao “Ritual do Chá”.
A noite trará mais cultura e entretenimento, com a Cooperativa Boa Criação a apresentar “Contos do Mediterrâneo” no Café Central. O Pátio dos Sons vibrará com “Guadiana, o rio que nos une”, um espetáculo de música, poesia e pintura ao vivo. O Palco Castelo encerra a noite com chave de ouro, primeiro com o aguardado concerto de Celina da Piedade que convidou Rodrigo Leão, e depois com o projeto Nomad.
