De acordo com a RTP, que cita a Lusa, as duas pessoas – mãe e filha – que estavam desaparecidas após a explosão ocorrida hoje na sua habitação em Vila Nova de Milfontes, Odemira, foram encontradas mortas no local, revelaram os bombeiros.
Em declarações à agência Lusa, a comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes, Maria João Guerreiro, disse que os dois corpos foram encontrados entre os escombros da casa, que “ficou totalmente destruída”.
Os dois óbitos já foram confirmados pelo médico da viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), acrescentou.
Na residência onde aconteceu a explosão vivia uma família constituída por quatro pessoas: as duas vítimas mortais e os dois feridos graves resultante do incidente, pai e filho, tendo o progenitor sido helitransportado para o hospital de Coimbra, revelaram a Proteção Civil e bombeiros.
O comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, Tiago Bugio, indicou à agência Lusa que o homem, de 54 anos, foi “estabilizado no local” e, já ventilado, foi transportado de helicóptero para a Unidade de Queimados do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
O outro ferido considerado grave é o seu filho de 13 anos, que ainda permanece no local, “em manobras de estabilização” por parte da equipa médica, para ser depois helitransportado para o Hospital da Estefânia, em Lisboa, disse a mesma fonte.
A casa onde ocorreu hoje a explosão, em Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira, distrito de Beja, “ficou totalmente destruída”, acrescentou Tiago Bugio.
Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, indicou que a habitação se situa em Brunheiras, na zona norte de Vila Nova de Milfontes.
Segundo fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, o alerta para a explosão “numa moradia unifamiliar” em Vila Nova de Milfontes foi dado aos bombeiros às 08:29.
Ao início da manhã, esta fonte da Proteção Civil admitiu logo à Lusa que pudessem existir dois desaparecidos, mas sem confirmação.
Na altura, o comandante dos Bombeiros de Odemira, Luís Oliveira, revelou que “os dois desaparecidos são uma senhora, com cerca de 40 anos, e uma menina, de 9 anos”.
De acordo com o comando sub-regional, a explosão na habitação “possivelmente terá sido causada por uma fuga de gás”.
Às 11:00, segundo a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, estavam no local 55 operacionais, apoiados por 18 veículos, incluindo meios dos bombeiros, GNR e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Dois helicópteros do INEM foram acionados para o local, o de Évora e o de Loulé, encontrando-se ainda na zona um deles.
Fonte: RTP / Lusa